Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

CANÇÃO DA LUA




"Ergo meus braços saudando,
Enquanto ela desliza pela noite,
A Lua dos Mistérios redonda,
Disco luminoso, de prata cintilante.

Meu espirito atende ao Seu chamado,
E deseja ter asas para voar,
Para que eu possa buscar Seu santuario sagrado,
Do qual o céu é simbolo.

Um lugar de segredos ocultos,
De antigos mistérios sagrados,
Um lugar que em outras eras conheci,
E de sabedoria em templos calados.

Esforço-me para tentar lembrar,
Tudo o que antes aprendido eu teria,
Os Segredos esquecidos da Lua,
A Deusa de toda a sua Sabedoria.

Apesar de meus braços voltados para o céu,
Ouço Sua voz em meu interior, e sigo nesta direção.
Desvendo o labirinto interno,
Confiando em minha opção.

"Não busque no exterior, mas sim no fundo do seu Eu"
Diz a voz suave e clara.
"Mantenha sua fé em mim pelos treze meses,
do ano Sagrado da Mãe".

Eu a observo através de Seus ciclos,
Como ja fiz em vidas passadas,
E sigo Sua trilha enluarada,
Que à porta secreta interior me conduz." 

 Vinícius Terres Miguel

terça-feira, 23 de abril de 2013

Oráculos


Dei uma fugidinha dos meus estudos para começar a postar sobre os oráculos. 

 "O oráculo é a resposta dada pela Divindade a uma questão pessoal através de artes divinatórias. Por extensão, o termo oráculo por vezes também designa o intermediário humano consultado, que transmite a resposta e até mesmo, no Mundo Antigo, o local que ganhava reputação por distribuir a sabedoria oracular, onde era notada a presença Divina sempre que chamada, que passava a ser considerado solo sagrado e previamente preparado para tal prática.
Os oráculos gregos constituem um aspecto fundamental da religião e da cultura gregos. O oráculo é a resposta dada por um deus que foi consultado por uma dúvida pessoal, referente geralmente ao futuro. Estes oráculos só podem ser dados por certas divindades, em lugares determinados, por pessoas determinadas e se respeitando rigorosamente os ritos: a manifestação do oráculo se assemelha a um culto. Além disso, interpretar as respostas do deus, que se exprime de diversas maneiras, exige uma iniciação.As civilizações antigas consultavam oráculos para diversas finalidades. Na mitologia escandinavaOdin levou a cabeça do deus Mimirpara Asgard para ser consultada como oráculo. Na tradição chinesa, o I Ching foi usado para adivinhação na dinastia Shang, embora seja muito mais antigo e tenha profundo significado filosófico."http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A1culo

Muitas pessoas disponibilizam seus dons adivinhatórios para ganhar dinheiro as custas da fé alheia e isso não creio ser o certo.  Se você têm o dom e este foi te dado gratuitamente, porque vais cobrar para ajudar o próximo?!  E não me digam que lendo livros sobre tarot, búzios, quiromancia e outros tipos de oráculos, saberei interpreta-los.  Sim saberá interpretar-los, consultando o livro ou se vc tiver uma memória boa nem precisará.  Se fosse assim tão fácil,  ninguém precisaria procurar um pai de santo, cartomante, cigano ou bruxa para vislumbrar o futuro através de oráculos.  Outra coisa a respeito dos oráculos que ouço muitas pessoas falando mal é que o oráculo é uma mentira, só porque não aconteceu o que foi lhe dito.  Temos que ver que os meios advinhatórios nos darão um vislumbre ( uma noção ) do que pode nos acontecer se tivermos no caminho atual, com as mesmas atitudes, ...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Esclarecendo, minha ausência

Oi, pessoal

Não tenho tido muito tempo para postar, pois estou fazendo um curso e a professora mostra para o que veio ou seja ENSINAR.  Ela tá quase me enlouquecendo, mas é isso que gosto nos professores ( pena que não tive tantos professores como a tia olho junto rs ) nos fazem ir além de nossos limites.
Mas estou tentando arrumar um tempinho para postar sobre os oráculos, acredito que todos que seguem ou que visualizam o blog devem conhecer um deles, não postarei de todos profundamente, darei pinceladas sobre alguns e talvez fale de outros de uma maneira mais pessoal, da maneira que eu os vejo, os uso ou que talvez os venha usar

Beijos meus amores

Poema para Gaia ( dia 22/04 da Terra )

Gaia te agradeço cada centímetro de terra linda, cada milha de oceano maravilhoso, cada gota de água limpa e fresca que nos deste, que possibilitou a nossa existência em sua superfície. Agradeço a fúria dos vulcões, a energia dos ventos e os tremores de tuas entranhas que restabelecem o teu vigor.

Te agradeço o amor incondicional que devotou a nós seres humanos desgarrados, perdidos na escuridão, necessitando de amparo para nos reerguermos.

Tua alma linda nos acolheu, nos nutriu, nos embalou com todo o amor, sem nunca reclamar por um agradecimento sequer.
A selvageria tomou conta dos corações humanos e te violentamos, rasgamos tuas entranhas por cobiça, poluímos os teus mares maltratando não só a ti, mas também os seres que com tanto amor abrigavas. 
Queimamos tuas florestas, assassinamos os animais que ali habitavam como se fossemos os donos desse mundo que é o teu corpo.

Mesmo assim tu sorriste em cada amanhecer e esperou que os seres humanos crescessem de sua cegueira e te enxergassem como um ser senciente.

Te peço perdão por tudo de mal que fizemos para ti. 
Te rogo perdão por não termos te enxergado como um ser superior, com alma, luz e amor.

Eu te amo Gaia. 

Cada manifestação tua me trás alegria, pois elas me mostram que estas viva, lutando e sorrindo por tua ascensão.

Eu humildemente compartilho a minha luz e amor contigo e segurando a tua mão te acompanho nessa etapa tão esperada e ao mesmo tempo dolorosa.

Que nasça a Nova Terra, que venha a Nova Etapa e alcancemos a quinta dimensão.

Te Amo Gaia...

                                                                                           Eliida

sábado, 6 de abril de 2013

Instrumentos da Arte


Instrumentos Ritualísticos 
Embora pouco usado para manipular coisas físicas, estes implementos primários são chamados de instrumentos de feitiçaria. Jamais são utilizados para ferir seres vivos, declaram os iniciados, e muito menos para matar. Os bruxos dizem que eles estão presentes em rituais inofensivos e até benéficos, cerimônias desempenhadas ara efetuar mudanças psíquicas ou espirituais. Recipientes como a taça e o caldeirão simbolizam a Deusa e servem para captar e transformar a energia. Os instrumentos longos e fálicos - o athame, a espada, o cajado e a varinha - naturalmente representam o Deus; são brandidos para dirigir e cortar enegias. Para cortar alimentos durante os rituais, os feiticeiros utilizam uma faca simples e afiada com um cabo branco que a diferencia do athame.
Tradicionalmente, os bruxos preferem encontrar ou fabricar seus próprios instrumentos, que sempre consagram antes de utilizar em trabalhos mágicos. A maioria dos iniciados reserva seus instrumentos estritamente para uso ritual; alguns dizem que os instrumentos não são essenciais, mas ajudam a aumentar a concentração.

A Vassoura
A imagem tão familiar hoje em dia de uma bruxa atravessando os céus noturnos montada em uma vassoura fez sua primeira aparição pública no século XV, no manuscrito Lê Champion des Dames (O Campeão das Damas) do escritor suíço Martin Le Franc. Porém, as conotações mágicas das vassouras são muito mais antigas do que as descritas por Martin Le Franc.
Há muito as vassouras têm sido associadas à magia feminina e a mulheres poderosas. Diga-se de passagem, transformaram-se no equivalente feminino do cajado usado por Moisés para abrir o mar vermelho.
As Sagradas Parteiras da Roma Antiga varriam as soleiras das casas das mulheres grávidas, acreditando que assim espantariam os maus espíritos, protegendo as mães e os seus bebês.
Desde essa época, as vassouras tinham seu poder simbólico para questões mundanas e grandiosas. Em algumas regiões da Inglaterra, até bem recentemente, as mulheres deixavam suas vassouras do lado de fora ao ausentar-se de casa.
No País de Gales e entre os ciganos, a tradição determinava que, para selar os casamentos, os noivos deviam pular uma vassoura colocada na entrada da nova casa (Na Wicca, a vassoura faz parte da cerimônia de casamento, chamada Pacto).
Símbolo do lar, da Deusa e do Deus, a vassoura é um dos instrumentos favoritos dos iniciados usados para a limpeza psíquica do espaço do ritual antes, durante e após os trabalhos mágicos.
Como símbolo de um passado pagão, a vassoura despertou hostilidade entre os cristãos caçadores de bruxas. Mas, contrariando a crença popular, poucas das confissões forjadas durante os julgamentos às bruxas mencionavam vassouras.
Embora os acusadores costumassem enfiar idéias nas cabeças de suas vítimas, não era comumente adotada nos Tribunais, a imagem da vassoura voadora. Porém, este conceito permanece e, é até os dias de hoje um ícone inseparável da bruxa.

Caldeirão

O Caldeirão
O caldeirão é o instrumento da Bruxa por excelência. Um antigo recipiente culinário, imbuído em mistério e tradição mágica. O caldeirão é o recipiente no qual ocorrem as transformações mágicas; tem um significado muito especial. É o símbolo máximo da Deusa, é seu útero, sua essência de feminilidade manifestada e sua fertilidade. Está relacionado com o elemento Água e se situa ao centro do Círculo Mágico e do Altar.
É também um símbolo da reencarnação, da imortalidade e da inspiração. As lendas Celtas acerca do caldeirão de Cerridwen tiveram grande impacto na Wicca contemporânea. O caldeirão é geralmente um ponto central dos rituais.

A Taça - O Cálice

A Taça "O Cálice"
A taça é o símbolo da Deusa, do princípio feminino e de sua energia e relaciona-se ao elemento da Água, outro símbolo da Deusa. É usada nos Rituais e Sabás como recipiente para água ou vinho consagrada, estando ao Leste do Altar e do Círculo Mágico.
A Taça pode ser feita de vários materiais como, prata, bronze, ouro, barro, pedra-sabão, alabastro, cristal. Porém é recomendado que seja de prata.


A Espada
A espada, como o athame, desempenha o corte simbólico ou psíquico, especialmente quando é utilizada para desenhar um círculo mágico, isolando o espaço dentro dele.
Além de traçar círculos, exorciza o mal e as forças negativas. Também é tradicional que no cabo tenha símbolos mágicos.


O Athame
O athame é uma adaga, obrigatoriamente de cabo preto, usada em algumas linhas de bruxaria. Ele é utilizado para lançar o círculo mágico, para traçar emblemas mágicos no ar, para direcionar a energia e para controlar e banir espíritos.
As origens da palavra athame foram perdidas na história. Alguns dizem que possa ter vindo de 'A Chave de Salomão' que se refere à faca como arthana, enquanto outros afirmam que athame vem da palavra árabe al-adhamme ("letra de sangue"), que se refere a uma faca sagrada usada na tradição mourisca.
Em qualquer um dos casos, há manuscritos datados do século XI que abordam o uso de facas rituais na Magia. O uso de uma faca sagrada em ritos pagãos é bastante antigo. Há um desenho de um vaso grego datado de aproximadamente 200 a.c. que mostra duas bruxas nuas tentando invocar os poderes da Lua para a sua magia. Uma delas está segurando uma varinha e a outra segura uma pequena espada.

 Bolline - Faca de Cabo Branco
A faca de cabo branco (por vezes chamada de Bolline) é simplesmente uma faca prática, de trabalho, ao contrário da puramente ritualística faca mágica.
É utilizada para cortar galhos ou ervas sagradas, inscrever símbolos em velas ou na madeira, cera ou argila, e para cortar cordas a serem utilizadas em magia. Normalmente possui cabo branco para distingui-la da faca mágica.

O Pentagrama
O pentagrama consiste, normalmente, em uma peça plana de latão, ouro, prata, madeira, cera ou cerâmica, com alguns símbolos inscritos. O mais comum, e sem dúvida o único necessário, é o próprio pentagrama, a estrela de cinco pontas que vem sendo usado em magia há milênios.
Trata-se de um dos símbolos pagãos mais utilizados na magia cerimonial pois representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) coordenados pelo espírito, sendo considerado um talismã muito eficiente.
Nesta antiga arte, era geralmente usado como um instrumento de proteção, ou uma ferramenta para evocar espíritos. Cada ponta representa um elemento da natureza: ar, água, fogo, terra e a quinta ponta representa o espírito acima de todos os elementos, porém, quando usado invertido, significa "todos os elementos acima do espírito", é tido como o simbolo do deus egipcío baphomet nos dias atuais.
Pentagrama na astronomia
Baseados na antiga astronomia ptolomaica, que tentava manter a orbita dos outros planetas ao redor da Terra, astrônomos do passado criaram órbitas excêntricas para os planetas e isso fez com que a órbita de Venus desenhasse um pentagrama no espaço. Originalmente, o pentagrama não simboliza de jeito nenhum algum tipo de malefício. Ele é um símbolo muito poderoso e têm a ver com as forças ocultas.

Livro das Sombras
O Livro das Sombras é um diário usado por praticantes de magia ritual para registrar rituais, feitiços, e seus resultados, bem como outras informações mágicas. Tanto praticantes individuais quanto covens mantêm esse tipo de Livro.
Em algumas Tradições Wiccanas (por exemplo a Gardneriana), o Livro das Sombras é um texto contendo os rituais, práticas e a sabedoria daquela Tradição. É normalmente copiado à mão pelo praticante, a partir da cópia de seu(sua) iniciador(a). O material da Tradição não pode ser mudado, apesar de que algumas adições possam ser feitas. Alguns Wiccanos mantêm ainda um Livro das Sombras pessoal, além daquele de sua Tradição.


O Bastão
O bastão é um dos instrumentos mais importantes. Tem sido utilizado há milhares de anos em ritos mágicos e religiosos. É um instrumento de invocação. A Deusa e o Deus podem ser chamados para assistirem ao ritual por meio de palavras e de um bastão erguido.
Também é por vezes utilizado para direcionar energia, para desenhar símbolos mágicos ou um círculo no solo, para indicar a direção de perigo quando perfeitamente equilibrado na palma da mão ou no braço de um Bruxo, ou mesmo para mexer um preparado em um caldeirão.
O bastão representa o elemento do Ar para alguns Wiccanos, e é sagrado para os Deuses. Há madeiras tradicionais para a confecção de um bastão, dentre elas o salgueiro, o sabugueiro, o carvalho, a macieira, o pessegueiro, a avelã e a cerejeira. Alguns Wiccanos a cortam com o comprimento da ponta de seu cotovelo até a extremidade de seu indicador, mas isto não é necessário. Qualquer peça relativamente reta de madeira pode ser utilizada.


Buril - É um ferro usado para gravar nomes sagrados, números, símbolos em punhais, espadas.

Prato de Sal - Simboliza o elemento terra e é usado para purificar.

Velas - Simboliza elemento fogo. A vela é o símbolo de seu pedido, pois quando ela vai se queimando leva o seu pedido para misturar ao elemento éter.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Velas



    Para agilizar os resultados de um pedido é preciso observar as cores das velas, a fase da lua e a hora em que deverão ser acesas. A unção das velas deve ser rigorosamente observada: Com os dedos polegar e médio e usando um óleo que seja compatível com a magia desejada, unte a vela do pavio para a base quando desejar trazer algo. Para afastar algo o processo de unção deve começar da base e subir ao topo ou pavio da vela, enquanto se mentaliza o desejo.
    Na Magia, as velas são usadas para aumentar o poder de um encantamento ou para influenciar um poder em particular. Elas simbolizam a transformação da vontade em energia, elevando-a ao plano astral. Você pode notar que enquanto a vela é consumida, ela vai desaparecendo, evaporando-se.
    As velas são por vezes usadas juntamente com ervas e outros auxiliares dos encantamentos, todos apontando para um objetivo em comum. Escolha a vela que corresponde ao seu objetivo e com seu athame grave nela os seus desejos. Para isso você pode usar siglas, símbolos, abreviações e tudo mais que lhe convém. Depois, use um óleo apropriado para ungir vela, que pode ser o "Óleo Sagrado" ou qualquer óleo que tenha o objetivo em comum com o do encantamento. Não unte o pavio da vela.
    Para untar uma vela, espalhe um pouco do óleo na sua mão de poder (a mão que mais usa) e esfregue a vela com movimentos circulares ou em espiral. Se desejar que alguma coisa venha até si, esfregue a vela da ponta para a base. Se desejar remover algo, esfregue da base para a ponta. Role a vela sobre as ervas correspondentes e coloque-a finalmente no castiçal. Suspenda as mãos dos lados da vela e mentalmente envie seus pensamentos para ela. Depois, acenda a vela dizendo: "Vela de poder, vela de força, cria os meus desejos aqui nesta noite. Poder, flui do fogo desta vela. Traz-me o desejo do meu coração. As minhas palavras têm força, a vitória está ganha. Assim digo, Assim seja! Este encantamento está feito. "A vela não deve ser apagada. Ela deve arder até o fim. É normal que ela evapore totalmente, mas caso haja vestígios da vela, retire-os com o athame cuidadosamente e jogue-os em água corrente ou em um jardim. As cores das velas e seus significados: 
    É a mistura de todas as cores; Alinhamento espiritual, limpeza, saúde, verdade, poder, pureza grandes realizações na vida, totalidade; Usada em rituais que envolvam a energia lunar. Paz de espírito, pureza, sinceridade. Uso geral para agradecimento e meditação - Lua.

Intelecto, criatividade, unidade, trazendo o poder da concentração e da imaginação para o ritual; use em rituais onde você deseja obter dos outros uma confidencia ou persuadir alguém. Simboliza também a energia solar. Ação, atração, inspiração e mudanças súbitas. Alegria, entusiasmo, estudo, novos emprendimentos, dinheiro.
 
(Dourada) Ativa a compreensão e atrai as influências dos poderes cósmicos; beneficia rituais para atrair dinheiro ou sorte rápida. Simboliza também a energia solar. Poderes divinos masculinos. 
Favorece o romance, a amizade; é uma cor usada em rituais para desenvolver sentimentos afetuosos; cor da feminilidade, honra, serviço, e favorece o diálogo em mesas de refeição familiar. Despertar espiritual, cura de espírito e comunhão. Relacionamentos afetivos, amor e fraternidade - Vênus.
Saúde, energia, potência sexual, paixão, amor, fertilidade, força, coragem, vontade de poder; aumenta o magnetismo em um ritual; Energia dos signos de Áries e escorpião. Para a conquista do medo ou da preguiça. Quando nossa coragem precisa de uma força ou energia . Solução urgente - Marte.

(Cinza ou prata) Remove a negatividade e encoraja a estabilidade; ajuda a desenvolver as habilidades psíquicas. Atrai a energia da Grande Mãe. Vitória, meditação, poderes divinos femininos.


Poder, sucesso, idealismo, progresso, proteção, honras, quebra de má sorte, afasta o mal, adivinhação, altas manifestações psíquicas; ideal para rituais de independência, contato com entidades astrais. Energia de Netuno. Para espiritualidade, transmutação, canalização, comunicação com mestres e meditação - Urano.

               
(Magenta) Combinação de vermelho com violeta, esta cor oscila com alta freqüência; para rituais que necessitem de uma ação rápida ou um poder bem elevado ou uma saúde espiritual requerida; rápidas mudanças, cura espiritual e exorcismo.

 
Cor da terra, equilíbrio; para rituais de força material; elimina a indecisão, atrai o poder da concentração, estudo, telepatia, sucesso financeiro. Serve também para encontrar objetos que foram perdidos.
               
ndigo) Cor da inércia; para parar pessoas ou situações; use em um ritual que requeira um elevado estado de meditação; Neutraliza a magia lançada por alguém, quebra maledicência, mentiras ou competição indesejável. Equilíbrio do Karma. Energia de Saturno.

(Azul Royal) Promove a alegria e a jovialidade; use para atrair a energia de Júpiter ou para qualquer energia que você queira potencializar.

Cor espiritual; ajuda nas meditações de devoção e inspiração; traz paz e tranqüilidade para a casa. Irradia a energia do signo de Aquário; Sintetiza as situações.


Cor primária e espiritual para rituais que necessitem de harmonia, luz, paz, sonhos e saúde. Simboliza a verdade, inspiração, sabedoria, poder oculto, proteção, compreensão, fidelidade, harmonia doméstica e paciência. Trabalho, sucesso, compreensão, tranqüilidade e honestidade. Transparência nas relações de trabalho e negócios - Júpiter.

(Esmeralda) Importante componente num ritual Venusiano; atrai amor, fertilidade e relação social.


(Verde Escuro) Cor da ambição, cobiça, inveja e ciúme; coloca as influências destas forças num ritual.


Promove prosperidade, fertilidade, sucesso, abundância, generosidade, casamento, equilíbrio; estimula rituais para a boa sorte, dinheiro, harmonia e rejuvenescimento. Pedidos relacionados com saúde e estabilidade - Vênus.

(Cinza claro) Cor neutra, ajuda a meditação; na magia, esta cor simboliza confusão, mas também nega ou neutraliza a influência negativa.


Abre os níveis do inconsciente; usado em ritual para induzir um estado de meditação; simboliza também a negatividade a ser banida, no caso de rituais de devolução, reversão, desdobramento, anulação de forças negativas, discórdia, proteção, libertação, repelindo a magia negra e formas mentais negativas. Atrai a energia de Saturno.


   Para se conectar com as energias sutis será necessário criar uma atmosfera adequada. Isto significa estar limpo fisicamente e espiritualmente, além de ter um espaço onde realiza seus rituais. Antes de começar a acender incensos e velas pela casa esteja em sintonia com seu desejo e com seu corpo físico. A respiração também é muito importante, pois libera de tensões e facilita a concentração.

http://www.cursosdemagia.com.br/velas.htm

terça-feira, 2 de abril de 2013

Magia das Velas


A MAGIA DAS VELAS

Utilizamos as velas para simbolizar nossa magia através de suas chamas. O fogo é o símbolo do plano mental e da atividade.
 Nos textos bíblicos, Deus se manifestou a Moisés em forma de fogo. Daí a razão de usarmos as velas na magia.
Esta prática tem como objetivo ativar, manter vivo, simbolizar o elo de ligação de nossos pensamentos e desejos com o mundo angelical através da manifestação do nosso Eu Superior.
Na chama de uma vela, todas as forças da natureza são ativadas. A vela acesa simboliza a individualização da vida ascendente e da luz da alma.
 Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens que elas podem nos passar, como por exemplo:
Mensagem das Velas
VELA QUE NÃO ACENDE PRONTAMENTE: O "Anjo" pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar poluído.
VELA QUEIMANDO COM LUZ AZULADA: Indica a presença de Anjos e Fadas. É um bom sinal.
CHAMA VACILANTE: O "Anjo" demonstra que, devido às circunstâncias, seu pedido terá algumas mudanças.
CHAMA QUE LEVANTA E ABAIXA: Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada.
CHAMA QUE SOLTA FAGULHAS NO AR: O "Anjo" colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do pedido ser realizado.
CHAMA QUE PARECE UMA ESPIRAL: Seus pedidos serão alcançados, o Anjo já está levando sua mensagem. ·
PAVIO QUE SE DIVIDE EM DOIS: O pedido foi feito de forma dúbia.
PONTA DO PAVIO BRILHANTE: Você terá muita sorte e sucesso em seu pedido.
VELA QUE CHORA MUITO: O Anjo sente dificuldades em realizar seu pedido.
SOBRA UM POUCO DE PAVIO E A CERA FICA EM VOLTA: O seu "Anjo" está precisando de mais orações.
A VELA SE APAGA: O Anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe a vocêresolver.
Como é sempre dito, preste muito atenção nas mensagens que os Anjos nos enviam a todo momento, elas são muito importantes.
Poderes aromáticos
 Além da luminosidade e da cor, as velas também recebem as essências e os aromas naturais em sua composição.
Suas fragrâncias, assim como as dos incensos, atuam como protetoras contra os maus fluidos, estimulando as relações e os sentimentos humanos, através do sistema nervoso.
A fumaça aromática emanada pelas velas atenua o clima negativo que pode tomar conta da sua casa e atrai forças benéficas que trazem paz, prosperidade e amor.
O poder aromático é muito forte, pois o olfato grava todos os detalhes e põe o cérebro em contato com o meio ambiente.
Mas muito cuidado pois o aroma químico pode irritar o organismo, já no caso das velas que são compostas com canela, cravo, eucalipto e outras essências, o aroma é natural e cheio de vida.
Velas e aromas são uma combinação perfeita de energia e harmonia. 
Vamos conhecer um pouco das essências e de seus poderes curativos e fluidificantes:
Alecrim:
Tem poder energético, ajuda a recuperar as energias perdidas e é excelente para o tratamento da dor de cabeça. Outros usos: tosse, estresse, problemas de memória e depressão.
Camomila:
Esta essência é conhecida como um calmante natural, mas ajuda também no equilíbrio emocional como um todo. Outros usos: Tensão Pré-Menstrual, contra  o medo, dores de cabeça, cólicas, controle do fluxo menstrual e irritabilidade excessiva.
Canela:
Ela sintoniza o ambiente com a prosperidade, purificando o local e atuando como um estimulante.
Eucalipto:
É o mais recomendado para a purificação do ambiente e o tratamento de estados gripais.
Flor de laranjeira:
Além de calmante, este aroma atua no equilíbrio das emoções. Outros usos: É energizante, traz criatividade e alegria de viver. Pode ser usada no tratamento auxiliar de estados de estresse que levam a pessoa a apresentar baixa resistência.
Hortelã:
É excelente para usar no ambiente em que pessoas estejam gripadas ou com as vias respiratórias congestionadas.
Jasmim:
Atua diretamente sobre o estado emocional, afastando a depressão e trazendo otimismo. Outros usos: esta essência é conhecida como euforizante, pois atua, inclusive sobre a impotência, a frigidez e a timidez.
  
Cuidados especiais com as velas
Elas devem ser virgens, ou seja, nunca ter sido usadas antes.
 Não podem ser quebradas ou danificadas para que a harmonia e a qualidade nao sejam comprometidas.
 O ideal é acender as velas com palito de fósforo, nunca com outra vela.
Pede-se que a quantidade de velas acesas forme um número ímpar, pois aos pares elas anulam a energia umas das outras
Velas para anjos da guarda devem ter ao lado um copo de água. Este líquido serve para drenar a energia negativa do ambiente.
Se quiser pode queimar incenso junto das velas, ele só aumenta a energização do espaço.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

As Bruxas das Asturias



A Ambivalência da  Bruxa Asturiana 

A bruxa asturiana é conhecida nas lendas e contos populares por guaxa ou coruxa, o seu nome de baptismo regional. 
Trata-se de um ser ambivalente, mesmo pelo nome que a identifica com a coruja, um animal noturno e de rapina, que as lendas rabínicas atribuem à Rainha por excelência da Bruxaria: Lilith. Não a bruxaria nascida pela fertilização cruzada da Magia Cerimonial e da etnografia imaginativa, que a Folclore Society difundia em fins do século dezenove e inícios de vinte, e criada pelo Wicca, mas uma corrente imemorial e antinomianista de bruxaria cujas raízes nasceram da rebelião dos Anjos e de sua união com a Humanidade Primitiva. 
Perguntei-me muitas vezes o que poderia significar guaxa e a única explicação plausível é vir de guaco, molhado, referindo-se ao curioso fenômeno dos aquelarres asturianos estarem relacionados com lugares húmidos e cheios de água, mas também no sentido pejorativo de “estar molhada”, isto é, excitada sexualmente.
 

As assembleias das bruxas asturianas nada deviam aos do Labadour, na zona basca francesa, quanto ao esplendor orgíaco e à folia sacrílega. Lugares como Vega del Palo, o centro máximo dos aquelarres ocidentais asturianos, celebra-se num lugar que, pelo seu toponímico, tem a ver com humidade. 
Vega também é traduzível por «lugar inundado». E não há dúvida que a humidade é tão grande que permeia a própria atmosfera, como se a várzea fosse um lago cheio de água invisível, onde respirávamos como peixes pelas guelras da nossa imaginação.
 

Conhecem-se apenas seis casos de bruxas asturianas julgadas em tribunal de Inquisição e tratadas com mão leve nas suas conclusões penais pelos sereníssimos magistrados, e entre eles fundamentalmente: o de Oria, de Teresa Pietra, da lobeira de Posada de Llanes, de Juana Garcia. Tratam-se de casos, como disse, do foro clínico e psiquiátrico ou mesmo, como no caso da lobeira Ana Maria Garcia, de uma mulher que provocava os valores tradicionais da sociedade e do bom decoro cristão com o seu comportamento sexual e anti-social. 
Pelas Asturias abundavam muitos curandeiros e benzedeiros, 'las rezadoras e los saludadores', mas estes representantes da medicina popular não são propriamente o modelo arquetípico da coruxa. A bruxa asturiana é um ser do Outro Mundo, símbolo do Mal Metafisico, que por vezes se introduz neste mundo pela hora do crepúsculo e metamorfoseado de animal de rapina. É a alma de um humano, o 'ba' dos egípcios, que como uma ave se solta do corpo e viaja pelo mundo intermediário e astral e vagueia pela esfera das nossas visões e dos nosso sonhos lúcidos. 
Entendamos, no entanto, esta noção de «mal metafísico» no sentido iniciático como um ordálio que testa, pelo sofrimento e radicalização, o nosso ego padronizado para que possa abrir-se à influencia do sobrenatural. Ninguém pode passar os Portais do Aquém e do Além se não matar a estrutura convencional do seu ego. Não será descabido, por isso, lembrar os extremos sofrimentos porque passou a paradigmática Isobel Gowdie, a famosa bruxa escocesa, na sua iniciação pelo Homem Cinzento para se tornar uma bruxa.
 

Isobel Gowdie

A iniciação tradicional da “Bruxaria Sobrenatural” nada tem a ver com a bruxaria de raiz folclórica e ocultista do Wicca e os seus ritos de passagem, celebrados com a burguesa e acolhedora bonomia dum coven, estando numa longa linhagem de transformação da Alma cujas raízes se encontram no Xamanismo Primitivo. 
Ser coruxa é ter este dom de viajar astralmente entre os mundos, pelos interstícios dos universos intermediários, e a sua morada são as cuevas esburacadas das montanhas. Nada há de mais divertido, por isso, do que ver e ouvir relatado que as cuevas são os simulacros hispânicos dos nossos covens. 
Como o orifício de entrada para o outro mundo de muitos xamâs euro-asiáticos, as cuevas são pontos e nós de transição astral pelos Iniciados que conhecem as chaves tradicionais e pelos quais se entra nos aquelarres que se desenrolam fora do tempo e do espaço. Na Tradição Luciferina da Bruxaria ela é chamada por «Porta do Inferno». A expressão inferno deve ser aqui tomada no seu sentido esotérico, isto é, etimologicamente traduzido por «estar debaixo»,  «inferior». Entendamo-nos: «estar debaixo» da nossa personalidade, no nosso inconsciente antropológico diria um psicanalista, ou em termos xamânicos, no Submundo. Não estranha, por isso, que os lobos sejam os acompanhantes preferidos destas mulheres e homens aventureiros do invisível, que como o cão-lobo Cerberu guarda o Tártaro.
 

Guaxa é uma velha encarquilhada oposta à Xana na mitologia asturiana, cuja esbeltez e beleza emoldurada pelos seus longos e fulvos cabelos atrai os iniciados para as suas cuevas, que se abrem próximas das fontes e dos rios. 
O pavor que a guaxa provocava no cidadão comum devia-se menos á sua fealdade do que ao facto de «chupar la sangre de los niños». Trata-se de uma expressão esotérica mal entendida, e que releva para a ironia com que Aleister Crowley fustigava a sociedade púdica e vitoriana do seu tempo, ao afirmar que havia matado centenas de criancinhas. A metáfora «matar crianças» ou «chupar o sangue dos meninos» insinua que ela tinha relações sexuais sem fins procriadores, já que para o clero um ato sexual sem procriação era matar uma criança. Na essência «o sangre de los niños» refere-se à menopausa e ao facto de se pensar que a mulher retinha para si o sangue menstrual furtando-se ao dever de procriar. Este momento era visto com estranheza pela cultura cristã para a qual não menstruar e não poder ter filhos, conservando simultaneamente o ímpeto sexual, pareceria uma coisa diabólica. É que para a sociedade cristã é a sensualidade que é pecado, e não o dever de procriar, já que Deus disse: «crescei e multiplicai-vos».
 

Xana

Mas essa metáfora da bruxaria arcaica refere-se também ao fato de, além de não procriar, reter o sémen dos amantes, e criar os céleres seres demoníacos da sua imaginação, como havia feito Lilith. Na imagem asturiana da guaxa nós encontramos o mesmo simbolismo das sheela-na-gig  irlandesas: ambas são feias, velhas e libidinosas. 
Para a Alta Magia todo o ato sexual pode ter uma conclusão procriadora, mesmo quando isso não é possível em termos fisiológicos. A simples descarga apaixonada dos elixires corporais pode criar seres supra-sensíveis, quando a mente bem treinada de um ocultista de «mão esquerda» se aplica segundo as leis e fórmulas adequadas. Deve-se reter aqui, que em muitos dos relatos orgíacos dos Sabates se ocultam vários ritos e cifras de magia sexual que fizeram parte da Tradição Luciferina da Bruxaria, aquela que pelo ímpeto iniciatório de Azazel trouxe, pela sua união com  as belas filhas dos homens, o conhecimento da magia erótica e dos encantamentos.
 

Xana e Guaxa

Mas ao contrário da guaxa,  a xana é uma donzela e fada que habita as cuevas próximas dos rios que correm pelos desfiladeiros e, como a Fada de Lusinham, ela tem também o poder de construir pontes e castelos. Sob este simbolismo está oculto a crença esotérica de que é ela que protege o nosso Circulo Mágico, habitualmente figurado na forma de uma muralha de quatro atalaias, tal como vemos nas mandalas hindus. A própria palavra mandala quer dizer em sânskrito circulo, representado sempre por uma muralha circular de quatro ou oito torres, onde vivem os boddisatwas. 
À Xana se atribui, por isso, a construção de muitos dos dolmens do norte hispânico, as arredondadas mamoas do  norte português onde vivem as moiras encantadas em serpentes. Ora, precisamente um dos nomes pelos quais a xana  é conhecida entre os asturianos é moura ou mora. 
Segundo Miguel Arrieta Gallastegui as bruxas asturianas eram conhecidas também por xanas, isto é, seres etéricos e efeminados, da escala das fadas, guardiã dos tesouros e em íntima relação com 'la cuélebre', uma serpente-morcego que protege os tesouros da sua sabedoria e desafia os iniciados pela prova do terror.
 

A serpente e o morcego são as duas zoofanias destas divindades asturianas que parecem confrontar-se entre si como formas simétricas do mesmo Mistério Feminino. Se nos lembrarmos que Lilith era serpente e morcego, poderíamos dizer que xana e guaxa são duas faces do mesmo simbolo feminino mágico. 
Não há dúvida que 'la cuélebre' nada mais será do que o disfarce da Serpente Samael ou Zamael, aquele que “abriu os olhos” de Eva e que em união com Lilith gerou o nosso avatar Caim. Tudo isto aponta para a necessidade de reler a prática da Bruxaria Asturiana à luz de princípios radicais que não se esgotam nem se explicam à luz do «wicca de supermercado» que infesta a cultura neo-pagã moderna, mas de uma corrente tradicional que permeia toda a bruxaria antiga até à descoberta do Vangello publicado por Leland: de que a sua raiz é fundamentalmente luciferina e contra-iniciática. Isto evidentemente será chocante para a massificante cultura de supermercado em que se tornou o neo-paganismo wiccan, com as suas versões de ocultismo popular.
 
http://www.imagick.org.br/pagmag/sistmag/BruxaAsturiana.html