Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FESTIVAL DE POSEIDON




Poseidon era o Deus grego dos oceanos e em seu dia podemos fazer um interessante ritual para controlar e conhecer nossas emoções mais profundas. Coloque em uma bacia branca água da chuva e sal ou água do marou água fervida com sal ( a água fervida tem que estar fria para depois ser colocado o sal) Deixe uma água-marinha , ou uma pedra que vc goste muito, uma pedra que vc criou uma afeição, repousando na água salgada por três noites seguidas. Sempre que precisar de força interior, recorra a sua pedra, agora energizada com o poder dos mares. É um ritual muito bom, sempre o faço com bastante carinho.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Deuses Gregos


Na concepção greco-romana, os imortais classificavam-se em: Divindades primordiais, superiores, siderais, dos ventos, das águas e alegóricas. Abaixo listarei os deuses utilizando a mesma concepção.

Divindades Primordiais:

Geia - Mãe de todos os seres, personificação da terra. Surgiu do Caos e gerou Urano, os Montes, o Mar, os Titãs, os Centímanos (Hecatonquiros), os Gigantes, as Erínies, etc. O mito de Géia provávelmente começou como uma veneração neolítica da terra-mãe antes da invasão Indo-Européia que posteriormente se tornou a civilização Helenística.

Urano - O primeiro rei do Universo, segundo Hesíodo (céu estrelado). Casou-se com Géia, da qual teve os Titãs, as Titânidas, os Ciclopes e os Hecatonquiros. Urano, por ódio, lançou no Tártaro os Ciclopes e os Hecatonquiros, Géia porém deu uma foice aos Titãs para que se vingassem. Cronos, o mais audacioso deles, castrou Urano e tornou-se o senhor do universo!

Cronos - Filho de Urano e Géia. O mais jovem dos Titãs. Se tornou senhor do céu castrando o pai. Casou com Réia, e teve Héstia, Deméter, Hera, Ades e Poseidon. Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca. Mais tarde Zeus voltou, deu ao pai um remédio que o fez vomitar os filhos, e logo depois o destronou e baniu-o no tártaro. Cronos escapou e fugiu para a Itália onde reinou sobre o nome de Saturno. Este período no qual reinou foi chamado de "A era de ouro terrestre".

Ciclopes - Arges, Brontes e Estéropes. Pertenciam a raça dos gigantes. Forjavam os raios e os trovões para Zeus. Teriam sido mortos por Apolo para vingar a morte de Asclépio. Segundo Homero, porém, teria sido um povo de gigantes rudes, fortes, indiferentes às divindades, dedicados ao pastoreio.

Hecantoquiros (ou Centimanos) - Briareu, Coto e Giges. Gigantes de cem braços e cinqüenta cabeças. Tendo hostilizado o pai, este os mandou pra horríveis cavernas nas vísceras da terra. Participaram da rebellião contra Urano. Quando Cronos tomou o poder, os aprisionou no tártaro. Libertados por Zeus, lutaram contra as titãs. Com a habilidade de arremeçar cem pedras de uma vez venceram os titãs. Briareus era guarda-costas de Zeus.

Titãs - Oceano, Hipérion, Japeto, Céos, Créos e Cronos.

Titanidas - Téia, Réia, Têmis, Mnemôsine, Febe e Téis.

Zeus - O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que, apesar de ser o caçula de sua divina família, tinha autoridade sobre todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos. Tinha o supremo governo do mundo e zelava pela ordem e da harmonia que reinava nas coisas. Depois de ter destronado o sei pai, dividiu com seus irmãos o domínio do mundo. Morava no Olimpo, quando sacudia a égide, o escudo formidável que lançava relâmpagos explodia a procela. Casou-se com Hera, porém teve muitos amores.

Hera - Irmã e esposa de Zeus, a mais excelsa das deusas. A Ilíada a representa como orgulhosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Odiava sobretudo Héracles, que procurou diversas vezes matar. Na guerra de Tróia por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris, ajudou os gregos.

Hestia - Deusa do fogo e da lareira.

Demeter - É a maior das divindades gregas ligadas à terra produtora; seu nome significa Terra-mãe. De Zeus teve Perséfone, que foi raptada por Hades. Enraivecida, fez com que a terra se tornasse árida. Zeus, para aplacá-la, obteve de Hades que Perséfone permanecesse quatro meses nos Infernos, junto com o marido, e oito meses ao lado de sua mãe. O seu mito em relação a Perséfone teve lugar nos mistérios eleusinos.

Apolo - Filho de Zeus e de Leto, também chamado Febo, irmão gêmeo de Ártemis, nasceu às fraldas do monte Cinto, na ilha de Delos. É o deus radiante, o deus da luz benéfica. A lenda mostra-nos Apolo, ainda garoto, combatendo contra o gigante Títio e matando-o, e contra a serpente Píton, monstro saído da terra, que assolava os campos, matando-a também. Apolo é porém, também concebido como divindade maléfica, executora de vinganças. Em contraposição, como dá a morte, dá também a vida: é médico, deus da saúde, amigo da juventude bela e forte. É o inventor da adivinhação, da música e da poesia, condutor das Musas, afasta as desventuras e protege os rebanhos.

Artemis - Deusas da caça, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo. Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina. Eram-lhe oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiquíssimos. Deusa da Lua, declinava-se, circundada por suas ninfas, vagar de dia pelos bosques à caça de feras, à noite, porém, com o seu pálido raio, mostrava o caminho aos viajores. Quando a Lua, escondida pelas nuvens, tornava-se ameaçadora e incutia medo nos homens, tomava o nome de Hécate.

Atena - Surgiu toda armada do cérebro de Zeus, depois de ter ele engolido seu primeira esposa Métis. Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas. Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada. Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.

Hermes - Filho de Zeus e de Maia, o arauto dos deuses e fiel mensageiro de seu pai, nasceu numa gruta do monte Ciline, na Arcádia. Lodo que nasceu, fugiu do berço e roubou cinqüenta novilhas do rebanho de Apolo, em seguida, com a casca de uma tartaruga, construiu a primeira lira e com o som deste instrumento aplacou Apolo, enfurecido pelo furto; esse deus acabou por deixar-lhe as novilhas e deu-lhe o caduceu, a vara de ouro, símbolo da paz, n troca da lira. Zeus deu-lhe o encargo de levar os mortos a Hades, daí o epíteto de Psicompompo. Inventou, além da lira, as letras e os algarismos, fundou os ritos religiosos e introduziu a cultura da oliveira. Deus dos Sonhos, eram lhe oferecidos sacrifícios de porcos, cordeiros, cabritos... Seus atributos eram a prudência e a esperteza. Livrou Ares das correntes dos Aloídas, levou Príamo à tenda de Aquiles e matou Argos, guarda de Io. Era representado com um jovem ágil e vigoroso, com duas pequenas asas nos pés, um chapéu de abas largas na cabeça e o caduceu nas mãos.

Afrodite - A deusa mais popular do Olimpo grego, símbolo do amor e da beleza. Filha de Zeus e de Díone ou, segundo outra versão, nascida da espuma do mar na ilha de Chipre. Acompanhavam-na as Horas, as Graças e as outras divindades personificadoras do amor. Era esposa de Hefesto, porém amou Ares, Hermes, Dioniso, Poseidon e Anquises. Por seus amores com Ares, foi considerada também como divindade guerreira. A sede mais antiga de seu culto era a ilha de Chipre.

Hefesto - Deus do fogo, filho de Zeus e Hera. Trabalhava admiravelmente os metais e construiu inúmeros palácios de bronze, além da esplêndida armadura de Aquiles e o cetro e a égide de Zeus. Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos. Suas forjas, com vinte foles, foram depois do Olimpo colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho.

Hades - Senhor do reino subterrâneo. Acreditava-se que, com seu carro, viesse ao mundo para buscar as almas dos mortos. Possuía um capacete que o tornava invisível. Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa. Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.

Poseidon - Depois que os Titãs foram derrotados por Zeus, na divisão do mundo coube-lhe a senhoria do mar e de todas as divindades marinhas. Tinha um palácio nas profundezas do mar, onde morava com sua esposa Anfiritre e seu filho Tritão. Sua arma era o tridente, com o qual levantava as ondas fragorosas, que engoliam as naus, e fazia estremecer o solo ou desperdiçar os recifes. Odiava Ulisses, por ele ter cegado o Ciclope Polifemo, seu filho. Foi inimigo de Tróia, depois que seu rei Laomendonte lhe negou a compensação pela construção das muralhas da cidade, ocasião em que mandou um monstro marinho para devorar Hesíon, filha do rei, que Héracles matou. Teve com Zeus, numerosos amores, todavia enquanto os filhos de Zeus eram heróis benfeitores, os de Poseidon eram geralmente gigantes malfazejos e violentos.

Ares - Deus da guerra, filho de Zeus e de Hera. Deleitava-se com a guerra pelo sei lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Ares era detestado pelos outros deuses, o próprio Zeus o odiava. Tinha como companheiros nas lutas Éris, a discórdia; Deimos e Fobos, o espanto e o terror, e Ênio, a deusa da carnificina na guerra. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Eros, Anteros, Deimos e Fobos.

Dioniso - Filho de Zeus e de Sêmele, deus do vinho e do delírio místico. Em sentido mais geral, representava aquela energia da natureza que, por efeito do calor e da umidade, amadurece os frutos; era, pois, uma divindade benéfica. De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens. Teve um nascimento milagroso, com efeito, morrendo-lhe a mãe antes que tivesse o necessário desenvolvimento, foi recolhido pelo pai que o costurou numa de suas coxas e aí o conservou até que o garoto pudesse enfrentar a vida. Dioniso demonstrou muito cedo sua origem, divina: crescia livre, amante da caça e possuía o estranho poder de amansar as feras mais ferozes. Um dia, criou a videira e quis dar o vinho a todos os homens; para esse fim, empreendeu numa longa viagem, através de todas as terras, seguido por um cortejo de ninfas, sátiros, bacantes e silenos. Por onde passavam, os homens tornavam-se felizes. Na Frígia, concedeu ao rei Midas a faculdade de poder transformar em ouro tudo que tocasse. Na Trácia, o rei Licurgo tentou dispersas a comitiva: Dioniso indignado, cegou-o. Em Delos, concedeu às filhas do rei Ânio o poder de mudar a água em vinho. Casou-se com Ariadne, depois que esta foi abandonada por Teseu; as núpcias foram celebradas com suntuosidade e o casal subiu ao Olimpo sobre um carro puxado por panteras.

Divindades Siderais:

Helios - Filho de Hipérion e de Téia, titã por excelência, irmão de Selene e de Éos, personificação do Sol. Surgia todas as manhãs do Oceano para conduzir o carro do Sol, puxado por cavalos que expeliam fogo pelas narinas. Penetrava com seus raios em todos os juramentos. Mais tarde foi confundido com Apolo. O Colosso de Rodes foi uma estátua lhe consagrada.

Selene - Deusa da Lua, irmã de Helios e Éos, da família dos Titãs. Era uma linda deusa, de braços brancos, com longas asas, que percorria o céu sobre um carro para levar aos homens a sua plácida luz. Amou Endimião e foi, posteriormente, identificada com Ártemis.

Eos - Deusa que anunciava o dia. Era representada sobre o carro da luz, guiando os cavalos, com uma tocha na mão. Divindades dos Ventos:

Boreas - Filho de Astreu e de Éos, deus dos ventos do norte, morava na Trácia. Pertencia à raça dos Titãs e era irmão de Zéfiro, Euro e Noto. Raptou Orítia, com a qual casou e que lhe deu os filhos Cálais e Zetes.

Zefiro - Vento que sopra do Poente, anunciador da primavera e venerado como deus benéfico.

Euro - Vento que sopra do Oriente, dependente de Éolo.

Noto - O vento do Sul.

Eolo - Rei dos ventos, às vezes identificado com o filho de Poseidon e Arne. Morador das ilhas Eólias, acolheu amigavelmente Ulisses e seus companheiros e deu-lhes um odre em que estavam encerrados todos os ventos contrários à navegação Ítaca. Os companheiros de Ulisses, por curiosidade, abriram-no e os ventos desencadearam uma terrível tempestade que causou o naufrágio de quase toda a frota. Divindades das Aguas

Oceano - O mais velho dos Titãs, marido de Tétis, pai de todos os rios e das Oceânides. Era a personificação da água que envolve o mundo.

Nereu - Velho deus marinho, filho do Ponto e de Géia. tinha o dom da profecia e a faculdade de tomar várias formas. Era representado com os cabelos, sobrancelhas, queixo e peito cobertos por juncos marinhos e por folhas de plantas similares.

Proteu - Pastor das focas de Poseidon. Morava numa ilha próxima ao Egito e tinha o poder de metamorfosear-se em todas as formas que desejasse, não só de animais, mas também de plantas e de elementos, com a água e o fogo. Segundo Eurípedes, Proteu foi rei da ilha de Faros e, casando-se com Psâmate, teve os filhos Idoteu e Teoclímenes.

Ninfas - Filhas de Zeus, representavam as forças elementares da natureza. Moravam nos montes, nos bosques, nas fontes, nos rios, nas grutas, das quais eram potências benéficas. Viviam livres e independentes, plantavam árvores e eram de grande utilidade aos homems. Dividiam-se em Oceânides, Nereidas, Náiades, Oréades, Napéias, Alseidas, Dríades e Hamadríades.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Mandala


O que é a Mandala?

Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.

Mandala é uma palavra sânscrita, que significa círculo. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia. Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.

A Mandala nas culturas

Em várias épocas e culturas, a mandala foi usada como expressão científica, artística e religiosa.

Podemos ver mandalas na arte rupestre, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas mandalas e thankas tibetanas, nas rosáceas da Catedral de Chartres, nas danças circulares, nos rituais de cura e arte indígenas, na alquimia, na magia, nos escritos herméticos e na arte sacra dos séculos XVI, XVII e XVIII.

A forma mandálica pode ser encontrada em todo início, na Terra e no Cosmo: a célula, o embrião, as sementes, o caule das árvores, as flores, os cristais, as conchas, as estrelas, os planetas, o Sol, a Lua, as galáxias. Se observarmos o cotidiano a nossa volta, perceberemos estruturas mandálicas onde nunca pensaríamos haver.

A mandala e a metafísica

A mandala e a união dos opostos num nível mais alto da consciência, não é uma questão racional e muito menos uma questão de vontade, mas um processo de desenvolvimento psíquico, que se exprime em símbolos.

E difícil dizer algo sobre a historia das mandalas, porque a historia pressupõe tempo, a mandala, porem,existe em essência.

A historia das mandalas como em toda historia regular – deve começar com o seu surgimento. Mas isso já se torna problemático, pois a mandala não se deixa ordenar pelo tempo; alias, nem sequer e possível observa-la, pois sempre tende a nos atrair para o seu centro, e nesse ponto central, o tempo e o espaço cessam de existir.

Para que serve a Mandala

A mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual. A mandala pode restabelecer a saúde interior e exterior. Podemos usar uma mandala para a cura emocional, que refletirá positivamente em nosso estado físico. Também podemos utilizar uma mandala para a cura e harmonização de ambientes, como o familiar e o de trabalho, ou para preparar um espaço especial.

http://www.belmandalas.com/archives/80

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Oração de Dante

E todas a trilhas ficaram cobertas
Quando os padres do orgulho disseram que não havia outro caminho
Cultivei mágoas de pedra

Eu não acreditava porque não podia ver
Embora tu vieste a mim pela noite
Quando o amanhecer pareceu perdido para sempre
Mostraste-me o teu amor na luz das estrelas


Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim


Então a montanha se elevou diante de mim
Pelo profundo poço dos desejos
Da fonte do perdão
Além do gelo e do fogo
Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim


Embora partilhemos deste humilde caminho, sozinhos
Como é frágil o coração
Oh, dê a estes pés de barro - asas para voar
Para tocar a face das estrelas 



Sopre vida dentro deste fraco coração
Suspenda este véu mortal de medo
Leve estas esperanças despedaçadas, marcadas com lágrimas
Nos ergueremos sobre estas preocupações mundanas


Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim


Por favor,
Lembre-se de mim...
" ORAÇÃO DE DANTE "

Quando a escura floresta caiu perante mim
E todas a trilhas ficaram cobertas
Quando os padres do orgulho disseram que não havia outro caminho
Cultivei mágoas de pedra

Eu não acreditava porque não podia ver
Embora tu vieste a mim pela noite
Quando o amanhecer pareceu perdido para sempre
Mostraste-me o teu amor na luz das estrelas

Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim

Então a montanha se elevou diante de mim
Pelo profundo poço dos desejos
Da fonte do perdão
Além do gelo e do fogo
Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim

Embora partilhemos deste humilde caminho, sozinhos
Como é frágil o coração
Oh, dê a estes pés de barro - asas para voar
Para tocar a face das estrelas 

Sopre vida dentro deste fraco coração
Suspenda este véu mortal de medo
Leve estas esperanças despedaçadas, marcadas com lágrimas
Nos ergueremos sobre estas preocupações mundanas

Lance seus olhos ao oceano
Lance sua alma ao mar
Quando a noite escura parecer infinita
Por favor, lembre-se de mim

Por favor,
Lembre-se de mim...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Oração _ TEU MANTO



Óh grande Mãe que semeia e protege seus filhos
Cubra-me com o teu manto de Sabedoria:
Para que eu possa adquirir seus ensinamentos
Cubra-me com teu manto de Proteção:
Para que eu me proteja dos ceifadores de almas
Cubra-me com o teu Manto de Amor:
Para que meu coração não se petrifique com o ódio humano
Cubra-me com o teu manto de Força:
Para que eu não pereça no andar de teus caminhos
Assim te peço Óh Grande Mãe que semeia e protege  seus filhos 
Faça que os ventos da aurora levem este encanto aos ouvidos da nova geração.
Que assim seja 
Que assim se faça !

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A sacralidade do ciclo mentrual, hoje


Hoje podemos voltar a viver a sacralidade do ciclo menstrual com mais consciência e menos complexos. Para isso, é necessário criar um espaço e um tempo dedicado em que a mulher esteja focada em si mesma, aquietando o coração e a alma. Mesmo sem poder repetir o exemplo das suas ancestrais que se refugiavam nas tendas para um periodo especial de contemplação e oração, a mulher moderna deve respeitar sua vulnerabilidade e sensibilidade durante a "sua lua". Ela pode e deve diminuir seu ritmo, evitando sobrecargas e ambientes carregados, não se expondo ou se desgastando emocionalmente. Ela deve encontrar meios naturais para diminuir o desconforto, o cansaço, a tensão ou a agitação neste momento sagrado. Essas precauções são extremamente úteis e acabam auxiliando também no aspecto físico: diz-se que estar verdadeiramente harmonizada com as "bençãos da mãe-lua" nos permite passar por este período sem sentir tantas dores, cólicas e demais incômodos que possam vir com o período.

Shakty Shala nos lembra: "Quantas mulheres atualmente deixaram de observar os ciclos do próprio corpo? Quantas deixaram de conectar-se com as forças da natureza, deixaram de lado a riqueza desse período de introspecção, recolhimento e contemplação de si mesmas? É o momento de se perguntar "quem sou", observar-se por completo, saber se está se respeitando ou não de alguma forma." Este é momento de conhecer a si mesma como um todo e permitir-se aprender a amar, compreender e assim curar a si e as outras mulheres que a cercam.


http://serpentedeprata.multiply.com/journal/item/33

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O sangue menstrual como instrumento mágico


Desde o início, o sangue menstrual era mais do que apenas um indicador do ciclo de fertilidade de uma mulher. Na Antigüidade, o ciclo menstrual da mulher seguia as fases lunares com tanta precisão que a gestação era contada por luas e os mistérios do sangue sempre estiveram associados aos poderes de magia feminina: antes dos avanços científicos e o entendimento biológico da menstruação, o ciclo mensal era visto como algo mágico porque representava a capacidade que a mulher tinha de sangrar sem com isso adoecer. Como os povos primitivos viam o sangue como algo diretamente ligado a vida e a morte, o fato das mulheres sangrarem mensalmente sem terem sua saúde prejudicada era motivo de espanto e admiração, reafirmando assim a sacralidade da mulher, a qual todos honravam.

Através da longa história da magia, o sangue menstrual já foi usado de diversas maneiras. Nas religiões matrifocais, era um portal tanto para a regeneração física como para a transformação espiritual. Servia também para cura, uma vez que o fluxo de sangue menstrual tende a absorver energias diversas.
 Mulheres em seu periodo menstrual podiam absorver a energia dos outros e aterrá-la através de seu próprio sangramento físico. Uma vez que o sangue fosse lançado à terra, a energia seria neutralizada e a cura de fato, poderia ter início. Outros relatos afirmam que o sangue menstrual era também utilizado para fertilizar as sementes para o plantio, passando a essência da vida a elas. Campos eram por vezes, borrifados com uma mistura de água e sangue menstrual para estimular o crescimento das plantas.Hoje, algumas linhas filosoficas e escolas mágicas defendem o uso do sangue menstrual para sacralizar e abençoar instrumentos mágicos, aumentando-lhes o poder e dando uma assinatura pessoal aos feitiços. Os ciclos são exaltados novamente em algumas tradições, onde existem grupos internos de estudos e onde são feitas reconsagrações do ventre, ritual este que visa auxiliar a mulher pagã de hoje a se reconectar com seu Eu Feminino mágico, pois o poder do ventre é o poder criador da Deusa que vive em cada mulher. Sendo reconhecido, honrado e sacralizado, esse poder "gera" mulheres plenas, livres e que se relacionam com os outros por inteiro,  o que traz grande aumento do poder pessoal.

http://serpentedeprata.multiply.com/journal/item/33

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Poder do Sêmen






O Sêmen ou esperma, é o produto da junção do espermatozóide e de fluídos seminais. O sêmen contêm hormônio, proteínas, minerais, vitaminas, potásio, zinco, enzimas, aminoácidos e proteínas alcalinas.Por conter tantos nutrientes o sêmen é altamente rico em sua composição química.
O Sêmen foi alvo de muitos mitos ao longo da história e do desenvolvimento do homem, no período Paleolítico, o homem ainda não possuia o entendimento do poder de seu sêmen, ainda não compreendia seus mistérios. Foi só quando o homem descobriu seu papel na fecundação que passou a compreender os mistérios desse seu fluído tão poderoso.
O Sêmen passou a ser de extrema importância para as sociedades primitivas, pois o homem passou a ter conciência de que era sua semente que fertilizava o ventre da mulher que gera a vida. Foi a partir daí que o homem passou a assumir o papel de fertilizador, e possuir, um sêmen forte e saudável, era essêncial para manter seu clã e sua tribo.
A pesar de reconhecer sua importância muitas culturas primitivas, ainda não conheciam sua origem, não sabiam onde o sêmen era produzido, o que criou uma mistificação sobre sua fonte, muitos achavam que vinham diretamente do deus. Porém os antigos elaboraram diversas teorias para explicar sua origem, os sumérios diziam que vinham dos ossos; os egípcios, da coluna vertebral; e os hindus do alimento. Alguns gregos apontavam o sangue, outros o cérebro ou a medula espinhal. Mesmo sua origem parecendo meio incerta para todas essas civilizações o Sêmen era algo extremamente sagrado e poderoso.
O Sêmen está relacionado na cultura dos antigos a ferilização da Terra (Deusa). Para os mesopótâmicos os rios Tigre e Eufrates eram o Sêmen do deus Enki.



"Depois que o Pai Enki, ergueu os olhos ao Eufrates,
Levantou-se cheio de luxúria como um touro ao atacar.
Ergueu o pênis, ejaculou,
Encheu o Eufrates de água corrente."
(...)
"Ele ergueu o pênis, levou os presentes de núpcias,
Como um grande touro selvagem, excitou o coração do Tigre,
E assistiu ao seu parto."
(Poema Mesopotâmico de 3000 a.E.C)


Para os egípcios os Sêmen também tinha o poder de gerar a vida. O que é contado no mito da criação de Heliópolis, que diz que Rá, copulou com o próprio punho, e que ao se sêmen tocar a terra, teve inicio a criação. Segundo o mito heliopolitano, Shu e Tefnut, o casal primordial surgiu do sêmen de Rá ao tocar o solo ou ao oceano primordial.



"Assim foste engendrado:
concebeste com a boca
e deste a luz de tua mão no prazer da ejaculação.
Eu sou o astro que se originou dos dois [dedos] de Rá."
(Texto Funerário, onde Shu fala sobre seu nascimento)


No mito do culto osiríaco, a inundação do Nilo está ligado a ejaculação de Osíris, quando é regenerado por Ísis. O Nilo é seu sêmen que torna as terras férteis para o plantio que fazia com que a vida fosse mantida. Todos os grãos e frutos que se comia das terras fertilizadas do Nilo, era como se estivesse se alimentando do sêmen sagrado de Osíris.
Os gregos, que valorizavam e sacralizavam muito a imagem do homem, também davam extrema importância e poder ao Sêmen. Tanto que passaram a dar ao homem o papel principal na reprodução, colocando as mulheres em um nível secundário.



"A mãe não é a verdadeira fonte de vida.
Nós a chamamos mãe, mas ela é a mais uma ama-de-leite,
O sulco em que a semente á lançada.
O que lança, o pai, é o verdadeiro genitor:
A mulher apenas cuida da planta em crescimento."


Aristóteles acreditava que só o sêmen dotava a criança de alma. Apesar de terem essa visão muito extremista do sagrado masculino e do poder do sêmen, os gregos foram os que mais se aproximaram da compreensão da origem do sêmen, quando relatam no mito do nascimento de Afrodite, que nasceu do sêmen que havia nos testículos de Urano, que foram cortados e lançados ao mar por seu filho Cronos.
Para os gregos o próprio vinho era o sêmen de Dionísio, que tinha o poder inebriante de causar alegria e loucura. As festas consagradas a Dionísio eram ligadas a fertilidade, orgistícas, banhadas com muito vinho consagrado a ele.
A pederastia dos gregos, ainda é muito má compreendida nos tempos atuais. Porém ia muito além de uma questão sexual, era uma questão educacional. Além de trasmitir conhecimento, os pederastas gregos trasmitiam através do sêmen a virilidade de uma maneira total, iniciando assim seus pupilos, não só nos mistérios da masculinidade, mas na própria sociedade.
Os romanos, antes do cristianismo ser oficializado como religião estatal, também herdaram muito dessas concepções gregas, e era um costume comum fertilizar os campos com o sêmen dos homens. Não obstante, os romanos não curtiam muito a idéia de um garoto que está sendo iniciado na masculinidade ser penetrado, pois comparam isso a humilhação, como se fossem igualados as mulheres. O corpo de um cidadão romano era propriedade privada, não podendo ser penetrado, mas o seu pênis trabalhava para o império.
Para os baruya, da Nova Guiné, um filho é o produto do esperma do homem. Uma vez dentro da mulher, porém, o esperma encontra-se misturado aos seus próprios líquidos. Se o esperma do homem vencer a água da mulher, a criança será um menino, caso contrário, será uma menina. Após a fecundação, o homem alimenta o feto por meio de coitos repetidos e o faz crescer no ventre da mãe. O esperma é o alimento que dá força à vida, e as mulheres enfraquecidas pela menstruação ou pelo parto bebem esperma. Um segredo dos homens baruya, que nenhuma mulher deve conhecer, é que o esperma dá a eles o poder de fazer renascer os jovens fora do ventre de suas mães, fora do mundo feminino, no mundo dos homens e apenas por eles. Assim que os jovens iniciados penetram na casa dos homens, são alimentados com esperma dos mais velhos. Essa ingestão é repetida durante vários anos, com a finalidade de fazê-los crescer mais e mais fortes. Para os baruya, o feto só se desenvolve graças ao esperma masculino. O leite com que mais tarde as crianças são alimentadas é o resultado desse esperma, já que, segundo eles, o leite da mulher nasce do esperma do homem.
Com o surgimento do cristianismo e da Era Medieval, o sêmen passou a ser visto como maléfico e pior diabólico. Alguns clérigos acreditavam que os demônios recuperavam o sêmen expelido por masturbações ou de amantes que não ejaculavam dentro de suas parceiras, acreditavam até que pegavam o sêmen de criminosos enforcados se demoravam para serem sepultados. E desse forma poderiam fazer sexo com humanos, os poluindo com seu sêmen. Aquino afirmava que os demônios tomavam a forma de mulher, conhecida como súcubo, e seduziam os homens e ao fazer sexo com eles obtinham seu sêmen. Depois, esse mesmo demônio assumia a forma de homem, conhecida como incúbo, e usava o sêmen roubado para fecundar uma mulher que ele seduzia. Durante esse peíodo o sêmen passou a ser encarado como algo sujo, putrido, e como transmisor de pecado, quando não era utilizado para a reprodução. Agostinho ensinou que o sêmen emitido durante o intercurso sexual é o agente pelo qual o pecado original passa de uma geração para outra. Essa idéia de Agostinho desnaturalizou o sêmen, transformando-o de agente de vida biológico, em um instrumento teológico de danação. Derramar o sêmen em uma mulher era assegurar a perpetuação da condição pecadora do homem. O sêmen que na antiguidade era a ligação do homem com Deus, passou a ser a ligação do homem com o Demônio.
Porém com o crescimento da ciência, cientistas como Leewenhoek e Spallanzzani, passaram a pesquisar, estudar o sêmen, que passou da visão satânica do período medieval e tornou-se agente mecânico de reprodução. Já Tissot atribuiu ao sêmen um poder valioso, ele passou a ser exaltado como uma substância essencial para a saúde e a produticvidade social, e seu desperdício com mastrubações ou coito interrompido era extremamente imprudente. Para Tissot os homens estariam em melhor condição se conservassem seu sêmen.
Não é atoa que o sêmen foi algo tão sagrado, temido e estudado durante a história do homem, pois é algo realmente imprecionante tanto sua produção, que não é um processo simples, quanto seu poder.


O sêmen é produzido pelos testículos, epididímo, vesícula seminal, próstata, gândulas bulbouretrais(glândula de Cowper e glândula de Littre) e vasos deferentes. Sua fabricação, que leva cerca de 11 semanas, começa nos canais seminíferos no interior dos testículos, nos quais a cabeça do espermatozóide é feita, então, desloca-se para o epidídimo, uma estrutura semelhante a uma vírgula é anexada. Nos testículos os gametas amadurecem lentamente, criando mobilidade e as propriedades bioquímicas necessárias para fertilizar um óvulo. A temperatura mais favorável para a fabricação dos gametas é de três a quatro graus abaixo da temperatura normal do corpo. Por isso os tésticulos ficam guardados fora do corpo na bolsa escrotal. Nem todos os gametas são bem formados, esse seria o motivo de emitirmos tantos, para que haja numa ejaculação maior chance de conter um espermatozóide forte e saudável com a capacidade de fecundar um óvulo. Há vários tipos de espermatozóides, há pelo menos oito tipos diferentes de cabeças, quatro tipos de cauda e dois tipos de parte central, com diversas variações entre esses tipos e sem mencionar o tamanho. Alguns gametas, geralmente os bem formados mais novos, são captores de óvulo, os outros são "espermatozóides camicases", cuja função é bloquear os espermatozóides de outros homens, ou incapacitá-los espetando-os na cabeça uma pequena dose de enzimas do acrossoma, a mesma substância usada para disolver a membrana do óvulo e fecundá-lo. Essa função biológica, se dá por conta de nas eras primitivas, nos rituais de fertilidade uma mulher se deitava com mais de um homem numa mesma noite, se tornando um campo de batalha entre espermatozóides em busca de manter seus genes e se tornar o grande campeão.
Um homem pode produzir a todo momento de dois a três milhões de espermatozóides, a eficáia dessa produção leva em consideração diversos fatores como a alimentação, pois para essa fábrica funcionar precisa de matéria-prima, e nesse caso é nossa própria energia, e tiramos nossa energia dos alimentos que ingerimos. Para uma boa produção de sêmen é necessário, uma boa alimentação e estar em um bom estado de saúde, a prática de exercícios também é fundamental, e deve-se evitar o uso de cuecas muito apertadas, forçando a aproximação dos testículos com o corpo o que leva a um aquecimento da temperatura que dificulta na produção de espermatozóides saudáveis.
O sêmen é imbuído de poder, pois tanto sua produção, sua composição como sua ejaculação envolve muita energia. Para se produzir o sêmen é utilizado sua energia, e quando você ejacula, seu organismo presume que você está apto para gerar uma nova vida, todos seus órgãos e todas as glândulas de seu corpo liberam a sua melhor energia, dando ao sêmen extremo poder. Por isso há um desgaste após a ejaculação, uma espécie de exaustão, quando o sêmen é liberado do organismo. Por isso os taoístas e os seguidores do tantra, procuram ter um orgasmo porém reter o sêmen, utilizando de sua essência divina para ampliar sua energia lhe propondo mais vigor e evitando a exaustão, que chamamos de "pequena morte".

De: Gawen Ausar (Natan Brith)

domingo, 23 de dezembro de 2012

O Poder dos Arquétipos Masculinos



É muito comum vermos imagens e símbolos representando as faces da Deusa- Donzela, Mãe e Anciã. Essas faces da Deusa tem relação com as fases da vida da mulher. Ao menstruarem se tornam Donzelas, ao engravidarem se tornam Mãe e ao chegarem na menopausa, Anciã.
O Deus também possui diversas faces e arquétipos que tem ligação com as fases da vida do homem e sua personalidade. Por exemplo os meninos geralmente são mais travessos na infância do que as meninas, isso nos liga a face de Criança do Deus. Depois nos tornamos jovens, começamos a passar por nossas primeiras iniciações, despertando para nossa sexualidade, é nesse período que damos o primeiro beijo, fazemos a primeira masturbação e passamos por uma primeira experiência sexual. É nesse período também que desenvolvemos nossas habilidades, nos tornamos mais competitivos.
E nos tornamos Guerreiros/Caçadores, começamos a trabalhar, lutamos para manter nossa sobrevivência nos tornando independentes, e passando a liderar nosso clã, nossa família, claro que juntamente com a mulher em sua face Mãe. Até que chegamos na andropausa (quando deixamos de produzir sêmen), nos aposentamos e nos tornamos o Sábio Ancião, que agora serve de mestre e de guia para os mais novos.
Como podem ter reparado o Deus diferente da Deusa possui 4 faces, pois o Deus (assim como o homem) é solar e suas fases são como as estações. Inverno-Criança, Primavera-Jovem, Verão-Rei Guerreiro/Caçador e Outono-Velho Moribundo.
Porém além desses quatro aspectos básicos o Deus também possui diversos arquétipos que muitas vezes encontramos em nós mesmos. E ao nos conectarmos com uma divindade que manifesta esse arquétipo nos fortalecemos e nos conectamos ainda mais com nosso Deus-Interior.
Criei um teste simples, para ajudar aqueles que desejam descobrir que arquétipo do Deus você manifesta. Não é algo extremamente elaborado, utilizei de algumas correspondências e formei 5 questões.

Responda as questões abaixo e anote as respostas que mais te chamam atenção.

1. Qual dessas cores melhor representa sua personalidade?
a) Azul
b) Branco
c) Dourado
d) Prateado
e) Verde
f) Vermelho
g) Amarelo
h) Marrom

2. Que bebida mais gosta, ou o sabor que tem mais ligação com sua personalidade?

a) Leite
b) Wisk
c) Cerveja
d) Vinho Branco
e) Vinho Tinto
f) Hidromel
g) Licor
h) Vodka

3. Que animal melhor te representa?

a) Pavão
b) Touro
c) Águia
d) Corvo
e) Bode
f) Urso
g) Gato
h) Lobo

4. Que palavra define melhor sua personalidade?

a) Amor
b) Espiritualidade
c) Liderança
d) Sabedoria
e) Sexo
f) Força
g) Criatividade
h) Coragem

5. Escolha um número que se identifique:

a) 2
b) 6
c) 1
d) 7
e) 8
f) 5
g) 3
h) 4

Resultado: Calcule a quantidade de respostas de cada letra. Ex: 3 a) e 2 g). E confira o resultado. Não necessáriamente precisa manifestar apenas 1 arquétipo, podendo ter de 2 a 3.

Maioria das respostas A- Arquétipo do Filho, A Criança, o Deus Azul e o Senhor do Amor.
Deuses como: Hórus, Krishna, Eros, Dian Y Glass e deuses crianças.
Personalidade: É sensível, romântico e vaidoso. Valoriza os sentimentos e a beleza das pessoas. Gosta de poesia e adora demonstrações de afeto. Atrai as pessoas por sua jovialidade e beleza.

Maioria das respostas B- Arquétipo de Senhor do Tempo, Senhor da Lua e do Calendário.
Deuses como: Thot, Cronos, Sin e Oghma.
Personalidade: Organizado, inteligente, manipulador e calculista. Justo, se destaca nos estudos e na política. Pode ser um pouco frio ao lidar com sentimentos. Tendendo a ser mais racional do que emocional.

Maioria das respostas C- Arquétipo Solar, Senhor da Luz e da Verdade.
Deuses como: Apolo, Lugh, Hélio, Rá, Surya e Belenos.
Personalidade: Jovial, atlético, gosta de artes, vaidoso, formal, arrogante e esnobe. Pode se tornar um ótimo líder, e atrai as pessoa por sua auto confiança.

Maioria das respostas D- Arquétipo do Sábio, Senhor do Conhecimento e da Magia.
Deuses como: Thot, Merlin, Ganesha, Odin, Hermes e Oghma.
Personalidade: Inteligente, esperto, criativo e pouco sociável. Não se apega facilmente e é exigente nos relacinamentos. Dedicado aos estudos e a espiritualidade, gosta de se isolar e não suporta se sentir invadido. Porém tambem pode se revelar um ótimo professor ou escritor.

Maioria das respostas E- Arquétipo de Senhor da Vegetação e da Fertilidade.
Deuses como: Osíris, Dagda, Dumuzi, Baal e Dionísio.
Personalidade: Aventureiro, sensual, bem humorado, um pouco imprudente, tem tendência a vícios e gosta de festas. É muito sociável, quase nunca está sozinho, atrai as pessoas através de seu magnetismo pessoal.

Maioria das respostas F- Arquétipo Guerreiro, Senhor das Batalhas e das Conquistas.
Deuses como: Ares, Set, Hanumam, Shiva e Cuchulain.
Personalidade: Inteligente, ativo, devotado, prático, gosta de organizar esquemas e empreendimentos, líder nato e leal aos amigos. Porém pode ser um pouco inflexível e explosivo.

Maioria das respostas G- Arquétipo de Artesão, Senhor da Construção. Arquitetos e Ferreiros.
Deuses como: Ptah, Hefestos, Brahma, Tvashtri e Wayland.
Personalidade: Criativo, habilidoso, comunicativo e misterioso. Pode ter um estilo de vida diferente ou alternativo o que muitas vezes atrai a curiosidade das pessoas.

Maioria das respostas H- Arquétipo do Caçador, Deus de Chifres e dos Animais Selvagens.
Deuses como: Herne Cernunnos, Pã e Fauno.
Personalidade: Corajoso, independente, protetor, competitivo e brigão. Pode ter um estilo "alternativo", gosta de música, festas. Aventureiro e sensual, atrai as pessoas com seu ar de menino rebelde.

Por: Natan Brith (Gawen Ausar)

sábado, 22 de dezembro de 2012

Hieros Gamos – A União do Sagrado Masculino e Feminino



 


Em diversos mitos vemos casais sagrados, de cuja união geram vida, fertilidade e amor. Ísis e Osíris, Hera e Zeus, Inana e Dumuzi, Eros e Psiquê, Ishtar e Tammuz entre outros. Esses casais representam nada mais do que a plenitude masculina em união com a plenitude feminina.
Quando um homem conhece seu corpo, honra seu Deus Interior e reconhece e honra o sagrado que há na mulher e há uma reciprocidade entre ambos a união das contrapartes gera uma energia que não só os envolve como um casal, mas sim a todos que estão ao seu redor, a sua comunidade e a Terra.
A sinergia gerada por essa união não se manifesta apenas no âmbito sexual, pois os envolve de forma mais profunda gerando um elo de forma que mesmo separados continuam ligados energeticamente. Um Homem Sagrado sabe honrar e respeitar os ciclos da mulher e não há o desejo de posse, pois a Mulher Sagrada pertence a si mesma. Não há o sentimento de culpa, pois ambos conhecem o poder que fluí deles. Não há dominação, pois não são opostos, mas sim complementos. As barreiras de tempo e espaço deixam de existir, pois se tornam apenas o Uno e o Atemporal. Ambos experimentam o ápice do poder de seu gênero de forma pura e transcendente, pois seus corpos se tornam canais que os ligam a energia cósmica da natureza. Há o sentimento de afeto, proteção, amizade, companheirismo e o amor incondicional.
Se todos os homens aprendessem a se conectar com o seu Eu Sagrado, honrando seus ciclos junto à natureza e da mesma forma as mulheres e enxergando um no outro a centelha divina, não haveria tantos problemas de relacionamento e a Guerra dos Sexos acabaria sem perdedores.
O mal de nossa sociedade atual é que os sexos se opõem ao invés de se unirem e buscarem um crescimento e evolução juntos de forma que toda a Terra se beneficiaria dessa união. Não existiriam estupros, violência e crimes de ódio. O machismo e o feminismo enquanto forem vistos por uma visão distorcida um do outro onde os machistas buscam dominar o sexo feminino e as feministas dominarem o poder que tanto tempo ficou na mão dos homens e dominá-los de forma que os inferiorizem não haverá o verdadeiro equilíbrio.
O homem se inflou de tal forma que a energia masculina se desequilibrou e com o passar dos anos isso só tem piorado. Porém não há culpados. Não podemos culpar apenas os homens pelo desastre que nossa sociedade atual causou não só as mulheres, mas aos próprios homens e a Terra.
No livro Rei Guerreiro Mago Amante os autores afirmar que é evidente que o mundo está superpovoado não só de homens imaturos mas também de menininhas tirânicas e prepotentes fingindo que são mulheres. Ainda alegam que tem havido uma verdadeira guerra contra o sexo masculino, que chega ao ponto de uma total demonização dos homens e difamação da masculinidade e que as mulheres não são mais inerentemente responsáveis nem maduras do que os homens. E concluem dizendo que: “Os homens não devem ficar se desculpando pelo seu sexo, como sexo. Devem preocupar-se com o amadurecimento e a administração desse sexo e do mundo mais amplo. O inimigo de ambos os sexos não é o sexo oposto, mas sim a grandiosidade infantil e a divisão do Si-mesmo dela resultante.”
Se ambos os sexos reconhecerem que são vítimas na Guerra dos Sexos e que ao invés de se oporem buscarem o amadurecimento de forma que se conectem com seu Eu Sagrado, iriam se unir de forma que essa união resultasse como a união dos Deuses em vida, cura, fertilidade e amor não apenas para o homem e a mulher mas para toda Terra.
E os homossexuais onde ficam nessa história?
Quando falo de homem e mulher estou falando de gênero e isso não tem relação com sexualidade. Há muitos gays que desprezam o sexo feminino, assim como algumas lésbicas repudiam o sexo masculino. Se ambos se conectarem com a verdadeira essência de seu gênero acessando o sagrado que há dentro de si enxergaria e honraria o sagrado que há dentro de cada um, não importando seu sexo, sua etnia, e muito menos sua sexualidade.
O Hieros Gamos que nas sociedades antigas ocorriam entre o Rei e a Rainha ou entre os altos sacerdotes para fertilizar a Terra e trazer colheitas prósperas deve ocorrer em nossa sociedade atual com a união entre os Homens e as Mulheres, ambos se conectando com suas divindades interiores de forma que a Terra se cure e que as gerações futuras colham paz, equilíbrio, união e amor.
Por: Gawen Ausar  (Natan Brith)

http://falosagradomasculino.blogspot.com.br/2012/05/hieros-gamos-uniao-do-sagrado-masculino.html?spref=bl

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

YULE - Solstício de inverno




A palavra solstício vem do latim; (Sol), e sistere (que não se move). O solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do equador. Embora sua data não seja a mesma em todos os anos, pode-se dizer que ocorre normalmente por volta do dia 22 de Dezembro no hemisfério norte e 21 de Junho no hemisfério sul. Esse momento não é fixo no calendário gregoriano em função do ano tropical da Terra não ser um múltiplo exato de dias.
Na China o solstício de inverno é uma data de extrema importância, até com celebração. Esta data tinha grande importância para diversas culturas antigas que geralmente realizavam celebrações e festivais ligados às suas religiões. No calendário chinês, o solstício de inverno chama-se dong zhi (em português: chegada do inverno) e é considerada uma data de extrema importância, visto ser aí festejada a passagem de ano. Entre os romanos os festivais eram muito populares. O período marcava a Saturnália, em homenagem ao deus Saturno (Apollo para os gregos). O deus persa Mitra, também cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício. Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas no solstício também.
O solstício de inverno visto da Lawrence Hall of Science na Universidade da Califórnia.Com a introdução do cristianismo no Império Romano houve, por parte da Igreja Católica, uma tentativa de cristianizar os festivais "pagãos". Há indícios de que a data de 25 de Dezembro foi escolhida para representar o nascimento de Jesus Cristo já no século IV. Há evidência bíblica de que Jesus não teria nascido durante o inverno, pois, no momento do nascimento, pastores estavam cuidando de seus rebanhos nas vigílias da noite, e o período do solstício, visto como o renascimento do Sol carrega forte representatividade. Além disso, conseguiu aproveitar a popularidade das festividades da época. Hoje esta data é revivida na celebração do Sabbat Neopagão Yule. Que revive algumas antigas tradições religiosas dos povos europeus pré-cristãos.
Os povos da Europa pré-cristã, chamados pelos católicos de pagãos, tinham grande ligação com esta data. Segundo alguns, monumentos como Stonehenge era construído de forma a estarem orientados para o pôr do sol do solstício de inverno e nascer do sol no solstício de verão.

Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.) São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.
Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.
Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)
A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.
Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.
A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.
Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.
Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Ritual de Yule

Uma tradição originada no Reino Unido ( e mais tarde largamente difundida pela Europa) era praticada nos tempos antigos : "a Tora de Yule", um tronco de carvalho ou freixo era cortado e decorado com ramos verdes e cones de pinheiro, eles eram queimados na lareira para  simbolizar o retorno do Sol.
Um porção da "Tora" era guardada para  iluminar os anos seguintes de Yule, permitindo que a casa permanecesse aquecida durante  todo o ano. Alguns diziam que a "Tora" não só iluminaria como espantaria a má sorte e as assombrações.
Os pagãos modernos criaram um  modo mais atual de celebração em substituição à  antiga "Tora de Yule".
Se constitui num pequeno tronco que é usado como base pra apoiar 3 velas...Proceda da seguinte maneira: Descubra um pequeno galho de carvalho, freixo ou pinheiro e achate um dos lados. escave  3 buracos para por  uma vela vermelha, verde e branca (representando o  Inverno), verde, dourada e preta (o Deus Sol), ou branca, vermelha e preta (a Grande Deusa).

Decore com folhagens verdes (azevinho ou hera)  com suas favoritas, arcos vermelhos e dourados, botões de rosa, cravo e polvilhe com farinha branca. Esta Tora poderá então ser queimada, ou guardada para ser reutilizada no ano seguinte, redecorada com ramos  frescos. 
Tire da árvore  apenas o necessário pra fazer a "Tora", e que seja pedida permissão á árvore e um presente seja oferecido a ela em troca(os celtas  por vezes ofereciam leite).

Ritual Sugerido
Tome um banho ritual e limpe o local da maneira habitual (varra com a vassoura ritual e passe pano molhado com desinfetante na área).
Lance o círculo da maneira habitual, invoque suas Deusas e Deuses pessoais. Então pegue a vela do Deus usada  no Samhain, de frente pro altar diga:"como esta vela representa o Senhor do Sol, sua morte e seu renascimento esta vela iluminará o seu retorno."Apanhe uma vela no altar e ilumine  a vela do Deus.

 Levando a vela do altar com você, circunde o  altar  movendo-se em volta da "Tora de Yule". acenda a vela dizendo:"Abençoda seja a Deusa em seu aspecto de Donzela, pura e jovem.

 Possa todo o mundo  renascer jovem como ela de novo"Acenda a segunda vela dizendo:"Abençoada seja a Deusa no aspecto de Mãe, amável e forte. Possam todos que vem do  útero Dela sejam fortes e frutifiquem"Acenda a terceira vela dizendo:"Abençoada seja a deusa no seu aspecto de Anciã, poderosa e sábia. Guardiã da Magia e da Roda Vital.
"Volte-se agora a Tora de Yule que foi acesa, ponha a vela no altar neste local. Volte de frente pro altar e de pé  com a face voltada pra Leste, fale estas palavras:
"Nesta noite o Senhor do Sol é renascido, a Deusa e o Deus estão reunidos.

Como o Sol retorna  e faz a roda do ano girar mais uma vez, nós  honramos a Deusa eo Deus e o recém-nascido Deus, nosso Mãe e Pai."
Agora é tempo  de algumas atividades sazonais que você tenha planejado para esta noite, Magia não é realmente apropriada, faça  uma mentalização pela Paz, Harmonia, Amor e  aumento da Felicidade. 
Outras atividades podem ser incluidas, tais como   cantos, decoração da àrvore de Yule. Ao acabar celebre com bolos e ceveja, então encerre o Círculo da forma habitual...
Extraido do site "Silver Wolf"s Lair"Tradução Deolinda...



Bolo tronco

Ingredientes:
1,5 kg de trigo
200 gr de ameixa
100 gr de uva passa escura sem caroço
200 gr de frutas cristalizadas
1 colher de sopa de erva doce
1 colher de chá de noz moscada ralada
2 colheres de fermento biológico instantâneo.
1 pau de canela
3 cravos
1 litro e uma xícara de leite
1 xícara de manteiga
3 xícaras de açúcar
1 ovo
4 colheres de chocolate em pó para culinária
4 colheres de achocolatado.

Preparação:
Ferva o leite com a noz moscada, erva doce, cravo e canela. Espere amornar, coe, misture o açúcar, duas xícaras de trigo e espere dobrar de tamanho.
Enquanto isso, deixe a uva passa e a ameixa de molho em água. Quando estiverem macias, esprema bem e bata no liquidificador, fazendo um purê.
Quanto a esponja dobrar de tamanho, acrescente o ovo, a manteiga, as frutas cristalizadas e o restante do trigo. Amasse até dar ponto de pão, e deixe crescer até dobrar de tamanho. Depois sove, e estenda a massa sobre uma superfície enfarinhada. Recheie com o purê e enrole como um rocambole. Tome o cuidado de fechar bem as bordas, para que não vaze o recheio.  Deixe crescer 20 minutos, e coloque em forno quente. Asse até dourar.
Enquanto o pão assa, faça a calda de chocolate de cobertura. Coloque numa panela de fundo grosso uma xícara de leite e o chocolate, e mexa em fogo baixo até dar ponto de brigadeiro mole. Cubra o pão ainda quente com esta calda.

Vinho quente de Yule:

Ingredientes:
- 1 litro de vinho doce
- uma colher de sopa de alecrim seco
- dois paus de canela
- uma colher de sopa de gengibre picado fino
- meia colher de sopa de pimenta-rosa

Modo de preparar
Juntar todos os ingredientes e ferver por cinco minutos. Se desejar mais doce, ou o vinho for seco, acrescentar açúcar a gosto.

Litha – o ritual do Deus Sol…


O ritual que ocorre no dia 21 de junho (hemisfério norte) que é conhecido como Litha e marca o primeiro dia do verão – é o dia em que o poder da luz se encontra acima da escuridão, garantindo poder e proteção. Celebra-se nesse dia a continuidade da vida – é sem dúvida alguma mais um momento mágico da Natureza ao nosso redor…
Litha (lê-se Líta) ou Solstício de Verão é quando o Sol está em seu ápice e mantém o seu maior brilho e elevação. O meio de verão, como é chamado, é celebrado pelas bruxas e bruxos pela sua abundância e plenitude no ano, trazendo fetilidade à Terra.
Litha é celebrado por volta de 22 de dezembro no hemisfério sul e por volta de 22 de junho no hemisfério norte. É o dia mais longo do ano, mas que também representa o declínio do Deus Sol. A partir deste dia, os dias vão ficando cada vez mais curtos, até chegarem ao ápice da escuridão no solstício de inverno. Por isso é considerado um marco que assinala o início da metade escura do ano, ao contrário do solstício de inverno.
É muito importante dizer que esta é a época em que ocorre o florescimento do carvalho.
O solstício de verão é tanto um festival de fogo que representa o aspecto de Deus quanto um festival da água que representa o aspecto da Deusa.
A Deusa e o Deus estão no êxtase de sua união e vemos a Natureza cheia de frutos e flores belas. É o ápice do amor entre ambos. A Deusa reina como a Rainha do Verão e o Deus aproveita seu auge, pois depois começará o seu declínio até renascer no inverno.
Devemos nos lembrar que a mudança é a essência da vida, pois tudo carrega dentro de si a semente do seu oposto. O Sol está com seu poder no auge, mas aos poucos começa a declinar. Vida e morte fazem parte de todos os aspectos na Natureza e também de nossas vidas.
Litha revela que após a união da Deusa e do Deus em Beltane, O Deus já está adulto, um homem formado, e tornou-se pai (dos grãos) – ele é o grande responsável pela continuidade da vida. Em sua plenitude e felicidade ele traz o calor do verão e a promessa total de fertilização com o sucesso da fertilização do ventre da Deusa.
 
Nesse momento o Deus, após cumprir a sua função de fertilizador, dá seu último beijo em sua amada e caminha ao país do Verão – utilizando-se o Barco da Morte para morrer em Samhain.
Outros povos também festejavam a abundância do verão com festivais semelhantes: Vestália (Roma), Dia dos Casais (Grécia), Festa de Epona (País de Gales), Thing-Tide (Escandinávia), Alban Heflin (tradição anglo-saxã) ou a Dança do Sol (nativos norte-americanos).
Por causa do solstício, existem os trópicos de Câncer e Capricórnio. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.
Alguns antigos costumes do Solstício de Verão:
- Na Europa, as celebrações deste sabá foram absorvidas pela festa cristã de São João, cujo nome originou-se da erva usada com fins curativos e mágicos, como proteção ou para proporcionar sonhos e presságios.
- As homenagens aos seres da Natureza ou às divindades naturais também foram substituídas pelas populares e folclóricas festas juninas no Brasil.
- Antigamente, os casamentos eram celebrados em junho para garantir-se a fertilidade, sendo esta uma data muito propícia, embora diferente de Beltane, que era reservada aos ritos de fertilidade e ao Casamento Sagrado das divindades.
- Em Creta, o Ano Novo começava no solstício de verão, marcando o fim da colheita do mel. Para os cretenses, o zumbido das abelhas era a voz da Deusa anunciando a sua regeneração. O touro personificava o Deus e, ritualisticamente, era sacrificado para simbolizar a sua morte e seu renascimento das entranhas da Terra. A lenda do Minotauro representa nada mais nada menos do que a descida simbólica à escuridão, encarando os medos e encontrando os meios da renegeração, ao seguir o fio da vida tecido pela Deusa.