A palavra solstício vem do latim; (Sol), e sistere (que não se move). O solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do equador. Embora sua data não seja a mesma em todos os anos, pode-se dizer que ocorre normalmente por volta do dia 22 de Dezembro no hemisfério norte e 21 de Junho no hemisfério sul. Esse momento não é fixo no calendário gregoriano em função do ano tropical da Terra não ser um múltiplo exato de dias.
Na China o solstício de inverno é uma data de extrema importância, até com celebração. Esta data tinha grande importância para diversas culturas antigas que geralmente realizavam celebrações e festivais ligados às suas religiões. No calendário chinês, o solstício de inverno chama-se dong zhi (em português: chegada do inverno) e é considerada uma data de extrema importância, visto ser aí festejada a passagem de ano. Entre os romanos os festivais eram muito populares. O período marcava a Saturnália, em homenagem ao deus Saturno (Apollo para os gregos). O deus persa Mitra, também cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício. Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas no solstício também.
O solstício de inverno visto da Lawrence Hall of Science na Universidade da Califórnia.Com a introdução do cristianismo no Império Romano houve, por parte da Igreja Católica, uma tentativa de cristianizar os festivais "pagãos". Há indícios de que a data de 25 de Dezembro foi escolhida para representar o nascimento de Jesus Cristo já no século IV. Há evidência bíblica de que Jesus não teria nascido durante o inverno, pois, no momento do nascimento, pastores estavam cuidando de seus rebanhos nas vigílias da noite, e o período do solstício, visto como o renascimento do Sol carrega forte representatividade. Além disso, conseguiu aproveitar a popularidade das festividades da época. Hoje esta data é revivida na celebração do Sabbat Neopagão Yule. Que revive algumas antigas tradições religiosas dos povos europeus pré-cristãos.
Os povos da Europa pré-cristã, chamados pelos católicos de pagãos, tinham grande ligação com esta data. Segundo alguns, monumentos como Stonehenge era construído de forma a estarem orientados para o pôr do sol do solstício de inverno e nascer do sol no solstício de verão.
Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.) São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.
Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.
Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)
A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.
Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.
A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.
Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.
Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.
Ritual de Yule
Uma tradição originada no Reino Unido ( e mais tarde
largamente difundida pela Europa) era praticada nos tempos antigos : "a
Tora de Yule", um tronco de carvalho ou freixo era cortado e decorado com
ramos verdes e cones de pinheiro, eles eram queimados na lareira para
simbolizar o retorno do Sol.
Um porção da "Tora" era guardada para
iluminar os anos seguintes de Yule, permitindo que a casa permanecesse aquecida
durante todo o ano. Alguns diziam que a "Tora" não só
iluminaria como espantaria a má sorte e as assombrações.
Os pagãos modernos criaram um modo mais atual de
celebração em substituição à antiga "Tora de Yule".
Se constitui num pequeno tronco que é usado como base pra
apoiar 3 velas...Proceda da seguinte maneira: Descubra um pequeno galho de
carvalho, freixo ou pinheiro e achate um dos lados. escave 3 buracos para
por uma vela vermelha, verde e branca (representando o Inverno),
verde, dourada e preta (o Deus Sol), ou branca, vermelha e preta (a Grande
Deusa).
Decore com folhagens verdes (azevinho ou hera) com suas favoritas, arcos vermelhos e dourados, botões de rosa, cravo e polvilhe com farinha branca. Esta Tora poderá então ser queimada, ou guardada para ser reutilizada no ano seguinte, redecorada com ramos frescos.
Decore com folhagens verdes (azevinho ou hera) com suas favoritas, arcos vermelhos e dourados, botões de rosa, cravo e polvilhe com farinha branca. Esta Tora poderá então ser queimada, ou guardada para ser reutilizada no ano seguinte, redecorada com ramos frescos.
Tire da árvore apenas o necessário pra fazer a
"Tora", e que seja pedida permissão á árvore e um presente seja
oferecido a ela em troca(os celtas por vezes ofereciam leite).
Ritual Sugerido
Tome um banho ritual e limpe o local da maneira habitual (varra com a vassoura ritual e passe pano molhado com desinfetante na área).
Ritual Sugerido
Tome um banho ritual e limpe o local da maneira habitual (varra com a vassoura ritual e passe pano molhado com desinfetante na área).
Lance o círculo da maneira habitual, invoque suas Deusas e
Deuses pessoais. Então pegue a vela do Deus usada no Samhain, de frente
pro altar diga:"como esta vela representa o Senhor do Sol, sua morte e seu
renascimento esta vela iluminará o seu retorno."Apanhe uma vela no altar e
ilumine a vela do Deus.
Levando a vela do altar com você, circunde o
altar movendo-se em volta da "Tora de Yule". acenda a vela
dizendo:"Abençoda seja a Deusa em seu aspecto de Donzela, pura e jovem.
Possa todo o mundo renascer jovem como ela de novo"Acenda a segunda vela dizendo:"Abençoada seja a Deusa no aspecto de Mãe, amável e forte. Possam todos que vem do útero Dela sejam fortes e frutifiquem"Acenda a terceira vela dizendo:"Abençoada seja a deusa no seu aspecto de Anciã, poderosa e sábia. Guardiã da Magia e da Roda Vital.
"Volte-se agora a Tora de Yule que foi acesa, ponha a vela no altar neste local. Volte de frente pro altar e de pé com a face voltada pra Leste, fale estas palavras:
Possa todo o mundo renascer jovem como ela de novo"Acenda a segunda vela dizendo:"Abençoada seja a Deusa no aspecto de Mãe, amável e forte. Possam todos que vem do útero Dela sejam fortes e frutifiquem"Acenda a terceira vela dizendo:"Abençoada seja a deusa no seu aspecto de Anciã, poderosa e sábia. Guardiã da Magia e da Roda Vital.
"Volte-se agora a Tora de Yule que foi acesa, ponha a vela no altar neste local. Volte de frente pro altar e de pé com a face voltada pra Leste, fale estas palavras:
"Nesta noite o Senhor do Sol é renascido, a Deusa e o
Deus estão reunidos.
Como o Sol retorna e faz a roda do ano girar mais uma vez, nós honramos a Deusa eo Deus e o recém-nascido Deus, nosso Mãe e Pai."
Agora é tempo de algumas atividades sazonais que você tenha planejado para esta noite, Magia não é realmente apropriada, faça uma mentalização pela Paz, Harmonia, Amor e aumento da Felicidade.
Como o Sol retorna e faz a roda do ano girar mais uma vez, nós honramos a Deusa eo Deus e o recém-nascido Deus, nosso Mãe e Pai."
Agora é tempo de algumas atividades sazonais que você tenha planejado para esta noite, Magia não é realmente apropriada, faça uma mentalização pela Paz, Harmonia, Amor e aumento da Felicidade.
Outras atividades podem ser incluidas, tais como
cantos, decoração da àrvore de Yule. Ao acabar celebre com bolos e ceveja,
então encerre o Círculo da forma habitual...
Extraido do site "Silver Wolf"s Lair"Tradução
Deolinda...
Bolo tronco
Ingredientes:
1,5 kg de trigo
200 gr de ameixa
100 gr de uva passa escura sem caroço
200 gr de frutas cristalizadas
1 colher de sopa de erva doce
1 colher de chá de noz moscada ralada
2 colheres de fermento biológico instantâneo.
1 pau de canela
3 cravos
1 litro e uma xícara de leite
1 xícara de manteiga
3 xícaras de açúcar
1 ovo
4 colheres de chocolate em pó para culinária
4 colheres de achocolatado.
Preparação:
Ferva o leite com a noz moscada, erva doce, cravo e canela. Espere amornar, coe, misture o açúcar, duas xícaras de trigo e espere dobrar de tamanho.
Enquanto isso, deixe a uva passa e a ameixa de molho em água. Quando estiverem macias, esprema bem e bata no liquidificador, fazendo um purê.
Quanto a esponja dobrar de tamanho, acrescente o ovo, a manteiga, as frutas cristalizadas e o restante do trigo. Amasse até dar ponto de pão, e deixe crescer até dobrar de tamanho. Depois sove, e estenda a massa sobre uma superfície enfarinhada. Recheie com o purê e enrole como um rocambole. Tome o cuidado de fechar bem as bordas, para que não vaze o recheio. Deixe crescer 20 minutos, e coloque em forno quente. Asse até dourar.
Enquanto o pão assa, faça a calda de chocolate de cobertura. Coloque numa panela de fundo grosso uma xícara de leite e o chocolate, e mexa em fogo baixo até dar ponto de brigadeiro mole. Cubra o pão ainda quente com esta calda.
Vinho quente de Yule:
Ingredientes:
- 1 litro de vinho doce
- uma colher de sopa de alecrim seco
- dois paus de canela
- uma colher de sopa de gengibre picado fino
- meia colher de sopa de pimenta-rosa
Modo de preparar
Juntar todos os ingredientes e ferver por cinco minutos. Se desejar mais doce, ou o vinho for seco, acrescentar açúcar a gosto.
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