Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A sacralidade do ciclo mentrual, hoje


Hoje podemos voltar a viver a sacralidade do ciclo menstrual com mais consciência e menos complexos. Para isso, é necessário criar um espaço e um tempo dedicado em que a mulher esteja focada em si mesma, aquietando o coração e a alma. Mesmo sem poder repetir o exemplo das suas ancestrais que se refugiavam nas tendas para um periodo especial de contemplação e oração, a mulher moderna deve respeitar sua vulnerabilidade e sensibilidade durante a "sua lua". Ela pode e deve diminuir seu ritmo, evitando sobrecargas e ambientes carregados, não se expondo ou se desgastando emocionalmente. Ela deve encontrar meios naturais para diminuir o desconforto, o cansaço, a tensão ou a agitação neste momento sagrado. Essas precauções são extremamente úteis e acabam auxiliando também no aspecto físico: diz-se que estar verdadeiramente harmonizada com as "bençãos da mãe-lua" nos permite passar por este período sem sentir tantas dores, cólicas e demais incômodos que possam vir com o período.

Shakty Shala nos lembra: "Quantas mulheres atualmente deixaram de observar os ciclos do próprio corpo? Quantas deixaram de conectar-se com as forças da natureza, deixaram de lado a riqueza desse período de introspecção, recolhimento e contemplação de si mesmas? É o momento de se perguntar "quem sou", observar-se por completo, saber se está se respeitando ou não de alguma forma." Este é momento de conhecer a si mesma como um todo e permitir-se aprender a amar, compreender e assim curar a si e as outras mulheres que a cercam.


http://serpentedeprata.multiply.com/journal/item/33

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