(21 de Setembro - Hemisfério
Norte) e (21 de Março - Hemisfério Sul)
Este é o segundo dos
festivais da colheita (sendo Samhain o terceiro). A fraqueza do Deus já se faz
sentir, e as plantações vão aos poucos desaparecendo, enquanto os estoques se
enchem. Derrama-se leite sobre a terra para agradecer pela fertilidade e
bondade da terra. Agora, nos fechamos, e nossos corações voltam-se para nós
mesmos.
No Panteão Celta, Mabon,
também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir
harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é a segunda
colheita do ano. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na
primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas.
O Deus está agonizando e
logo morrerá. Este é o Festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e
pelas pessoas mais velhas, que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é
nesse festival que homenageamos as nossas Antepassadas Femininas, queimando
papéis com seus nomes no Caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e
bênçãos.
O período negro do ano se
aproxima aos poucos. É uma data especial para evocarmos espíritos familiares,
guardiões e antepassados para pedir sua ajuda e aconselhamento no período mais
negro da Roda, que em pouco tempo se fará presente.
Estes festivais estão
associados aos Ciclos da Terra. Como complemento, temos os festivais solares
(solstícios e equinócios), perfazendo assim os oito pontos da Roda do Ano.
O estudo correto dos mitos
associados a cada festival, seu simbolismo e sua linguagem mágica, faz com que
tenhamos contato com seus significados mais profundos, trazendo assim a
verdadeira compreensão dos mistérios.
Quando travamos contato
íntimo com os mitos e lendas das deidades associadas a cada festival,
percebemos que não é por acaso que o deus Lugh está associado ao período da
colheita outonal, existem mil verdades a serem conhecidas por trás da vivência
dos festivais.
A Celebração dos Festivais
que compõem a Roda do Ano Celta resgata uma ancestral prática de Mistérios, a
qual possibilita aos celebrantes a compreensão dos mais profundos significados
de seu simbolismo.
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